No Brasil, os destaques foram a renovação de contratos de longo prazo para quatro PLSVs no Brasil e o progresso das operações dos projetos Mero 3 e Mero 4
A Subsea7, empresa que atua em projetos e tecnologia offshore para o setor de energia, anuncia sólidos resultados operacionais e financeiros no segundo trimestre de 2024. A empresa totaliza US$ 292 milhões em EBITDA ajustado global no 2Q24, o que representa aumento de 80% no comparativo ao período do ano anterior. O resultado é uma margem de EBITDA ajustada de 17%, acima dos 11% do ano anterior. A receita alcançou US$ 1,7 bilhão, crescimento de 15%, comparado ao mesmo período do ano passado.
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“O sucesso dos resultados é decorrência do significativo desempenho do segmento de 'Subsea and Conventional', que reflete a utilização dos navios de apoio mundial, bem como os relevantes progressos nas atividades desenvolvidas. No Brasil, destacamos a renovação de contratos de longo prazo para quatro PLSVs e o progresso das operações dos projetos Mero 3 e Mero 4. Sobre as atividades, iniciamos a fabricação de stalks para o Mero 4 na spoolbase de Ubu, no Espírito Santo, e a conclusão no Seven Vega, do principal escopo para o projeto Bacalhau, antes de se mobilizar para Mero 3”, explica John Evans, CEO Global da Subsea7.
No período, a carteira de pedidos (backlog) global conquista US$ 12,5 bilhões, dos quais prevê-se a execução de US$ 3,3 bilhões até o fim deste ano, seguido por US$ US$ 4,9 bilhões em 2025 e US$ 4,3 bilhões em 2026 e nos anos seguintes. A entrada de novos pedidos permanece estável com uma marca de US$ 4 bilhões. A margem EBITDA ajustada para o ano 2025 estará entre 18 e 20%, ultrapassando os 20% no ano completo de 2026.
“Com as equipes e os ativos certos, estamos confiantes de que as soluções diferenciadas da companhia, bem como as relações de colaboração com os clientes, nos posicionam para apresentar um forte desempenho financeiro nos próximos anos”, conclui John Evans.
Subsea7 no Brasil
Seguindo a estratégia de expansão das operações no país, a Subsea7 confirmou em junho, após um processo de concorrência, a assinatura de quatro contratos de longo prazo de "daily rate" para embarcações de engenharia (PLSVs) com a Petrobras. Os acordos, que terão início no ano que vem, têm um valor combinado de mais de US$ 1,25 bilhão e serão registrados na carteira de pedidos do segundo semestre da empresa.
A companhia também confirmou a assinatura de um novo contrato com a Petrobras para o desenvolvimento do campo de Búzios 9, localizado a aproximadamente 180 km da costa do estado do Rio de Janeiro, a 2.000 metros de profundidade, no pré-sal da bacia de Santos. O escopo do acordo inclui engenharia, aquisição, fabricação, instalação e pré-comissionamento de 102 km de risers rígidos e linhas de fluxo para o sistema de produção de ondas de aço.