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TotalEnergies gastos, mas mantém metas de transição de energia

A TotalEnergies anunciou nesta terça-feira (28) seu plano de gastos de capital de curto prazo. Mas a empresa informa que continua no caminho para expandir seus negócios de GNL e energias renováveis. A companhia almeja tornar-se uma grande empresa de energia de baixo carbono.

Em uma atualização da estratégia corporativa, a TotalEnergies definiu uma meta de gastos de capital US$ 13 bilhões a US$ 15 bilhões por ano no período 2022-25, abaixo de uma meta anterior de US$ 13 bilhões a US$ 16 bilhões apresentada um ano atrás. Ao mesmo tempo, se comprometeu a gastar US$ 3 bilhões/ano, ou quase 25% de seus investimentos, em energia e renováveis, contra os anteriormente anunciados US$ 2 bilhões a US$ 3 bilhões/ano.

A empresa sediada em Paris disse que planeja alocar cerca de um quarto de seu investimento para aumentar o portfólio de "novas energias", principalmente energias renováveis e eletricidade. Outros 50% serão destinados a expandir operações com gás natural, essencialmente GNL.

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O restante do orçamento irá para a manutenção de suas atividades de base, incluindo a produção de petróleo.

A empresa anunciou o aumento de sua produção de energia combinada em 30% até 2030. O crescimento virá da eletricidade, essencialmente de fontes renováveis, 50% deste total, e a outra metade do GNL.

Ao longo da década, as vendas de derivados de petróleo cairão pelo menos 30% em relação a 2015, estima a empresa.

"A TotalEnergies afirma sua estratégia como uma empresa multienergética ativa em petróleo, gás natural, energias renováveis e eletricidade, biomassa e hidrogênio, beneficiando todos os seus stakeholders", disse a empresa em um comunicado.

O CEO Patrick Pouyanne disse que a faixa de capex total mais baixa reflete uma premissa de preço do petróleo mais conservadora, de US$ 50/b durante o período, e inclui gastos mais baixos no negócio de hidrocarbonetos.

Na divisão de upstream, a TotalEnergies afirma esperar que a produção de petróleo e gás cresça cerca de 3% ao ano até 2026, impulsionada pelo gás natural focado no GNL, que deve crescer 6% ao ano.

O terceiro maior produtor de energia da Europa ultrapassou seus rivais maiores, BP e Shell, nos últimos anos, com uma série de novos projetos, aumentando sua produção de petróleo e gás em 40% em 2014-2019 para mais de 3 milhões de boe/d. Mas no ano passado, a produção caiu 5% com os cortes de produção da Opep +, e neste ano a Total disse que espera que sua produção fique estável em comparação a 2020, quando bombeou uma média de 2,87 milhões de boe/d.

A empresa espera que o mercado global de GNL cresça em média 5% a 7% ao ano. A TotalEnergies, que quer se tornar uma das cinco maiores produtoras de energia renovável do mundo, também confirmou o objetivo de produzir 35 GW até 2025, com mais de 10 GW em operação até o final de 2021.



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