A Wärtsilä assinou com a Sapura Brasil um contrato para o monitoramento e manutenção de equipamentos de seis embarcações de suporte e lançamento de tubos flexíveis (PLSVs), atualmente contratadas pela Petrobras. A Wärtsilä atenderá a frota por meio de um contrato de peças e outro de prestação de serviços locais. Ao todo, serão monitorados simultaneamente 34 motores e 42 propulsores da fabricante finlandesa que estão instalados nessa frota. Com revisões gerais com intervalos de manutenção flexíveis e economia nos custos operacionais (Opex), a Sapura espera aumentar a disponibilidade das embarcações.
Segundo a fabricante, os serviços serão feitos com sistema baseado na condição do motor e do serviço de monitoramento da condição de propulsão (PCMS). Uma taxa mensal será cobrada para cobrir os custos com hardware, treinamento da tripulação e relatórios mensais dos serviços de monitoramento de condicionamento. O planejamento da manutenção e a disponibilidade de peças sobressalentes serão listadas separadamente.
A Wärtsilä destaca que o acordo garante a disponibilidade de peças de reposição, manutenção e monitoramento do condicionamento do motor baseada em Data Analyses. "Através de inspeções e análise de informações técnicas da condição dos equipamentos, será possível estender manutenções e até Dry-dockings", explica o gerente de vendas e contas da divisão marítima e de serviços da Wärtsilä Brasil, Luis Grotz. Ele acrescenta que somente o próprio fabricante consegue fornecer esse tipo de análise devido à detenção do conhecimento da engenharia do produto.
A Sapura Brasil acredita que a nova filosofia de manutenção aumentará a confiabilidade, a disponibilidade dos ativos e o nível de eficiência. "Será possível realizar as intervenções somente quando necessário, resultando numa redução de custos operacionais, o que torna possível postergar grandes manutenções, como por exemplo, docagens”, disse o gerente de manutenção da Sapura, Fábio Gervasio. A empresa avalia que o projeto estreita relação com o fabricante e traz benefícios para as operações. "É importante contar com esse tipo de preparo voltado à prevenção para que possamos nos sentir mais tranquilos quanto à integridade e confiabilidade dos nossos equipamentos”, complementa o CEO da Sapura, Rogério Salbego.
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