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MSC

Aiea quer fim do atraso no transporte de material terapêutico

Algumas cargas radioativas de uso médico não são liberados a tempo fazendo com que os remédios percam a validade; Brasil lançou mecanismo para acelerar o processo.

Materiais Radioativos

A Agência Internacional de Energia Atômica, Aiea, sugeriu mudanças em normas e procedimentos de algumas rotas globais de transporte de carga até 2013.

O objetivo é fazer com que materiais radioativos, usados em tratamentos de câncer e doenças cardiovasculares, não sejam barrados em portos e aeroportos do mundo.

Prazo de Entrega

Falta de informação sobre o manuseio do material e normas nacionais são as principais razões dos impedimentos e atrasos. Muitas cargas tem validade curta e estragam se o prazo de entrega não for cumprido.

Jean-Yves Reculeau, especialista da Aiea, afirmou que “não há muito transporte qualificado para cargas de material radioativo e que existem obstruções demais.” Para a Aiea, é preciso criar uma rede de transportes segura e sustentável de rotas e carregamentos.

Milhares de cargas com equipamentos médicos são transportadas diariamente.

Debate

Em dezembro de 2009, o Brasil avançou nesse debate ao dar status de prioridade às cargas radioativas com fins médicos. No transporte marítimo, oficiais fizeram mudanças substanciais no porto de Santos e capacitaram equipe de trabalhadores com treinamento especializado.

Ainda este ano, a agência da ONU irá organizar uma série de consultorias técnicas e encontros para analisar casos específicos de impedimentos e atrasos de carga.

Fonte:Correio do Brasil/Pedro Nakano, da Rádio ONU em Nova York.*


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