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ALL lucra menos e quase atinge limite de dívida

O grupo de ferrovias América Latina Logística (ALL) registrou lucro líquido de R$ 7,4 milhões no primeiro trimestre de 2014, o que representa uma queda de 78% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo a empresa, o resultado foi impactado por aspectos financeiros - principalmente o aumento dos juros em relação a um ano antes. A receita da empresa avançou 7,7% na comparação, para R$ 905,8 milhões.

A empresa também aumentou seus investimentos no primeiro trimestre e, com isso, se aproximou dos limites de endividamento estabelecidos em contratos de empréstimos e financiamentos ("covenants").


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Os investimentos da ALL nas operações ferroviárias aumentaram 45,7% nos três primeiros meses do ano, contra mesmo período de 2013, para R$ 303,3 milhões. "O nível do capex foi intensificado, uma vez que antecipamos parte dos investimentos para a duplicação do trecho ferroviário de Campinas a Santos depois de termos as licenças necessárias restantes para a duplicação", informa texto da companhia. "Iniciamos os trabalhos nesses trechos e esperamos concluí-los no início do próximo ano".

Isso ajudou a impulsionar o indicador dívida líquida sobre Ebitda Ajustado nos últimos 12 meses, que subiu de 2,29 vezes um ano atrás para 2,48 vezes atualmente. A ALL tem um limite máximo de 2,5 vezes para 2014 em seus contratos.

"Dá para ficar tranquilo com o limite de endividamento. Porque sazonalmente, a alavancagem sempre tem um pico no primeiro semestre, pois há menos receita. E nós também aceleramos o investimento", diz Rodrigo Campos, diretor financeiro da ALL. "A tendência é a alavancagem voltar a cair [ao longo do ano]", diz.

A empresa tem perspectivas positivas para os próximos trimestres, principalmente com base em maiores volumes e melhora operacional em portos. Segundo a ALL, as restrições de descarga vistas nos principais terminais (TGG e T-XXXIX) foram eliminadas e estão operando na capacidade plena desde o início do ano. "Os terminais de açúcar no Porto de Santos também devem passar a operar em um maior nível de descarga, contribuindo para a eficiência do porto", diz a companhia.

Fonte Valor Econômico/Fábio Pupo e Ligia Tuon | De São Paulo

 






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