Receba notícias em seu email

Navalshore

ALL não foi notificada para fazer reparos

Passados mais de três meses, desde 16 de dezembro do ano passado quando o Ministério Público Federal (MPF) de Bauru moveu uma ação civil pública contra a Novoeste/Malha Oeste e a Ferroban/Malha Paulista - empresas pertencentes à América Latina Logística (ALL) - por conta da má conservação da malha ferroviária na região de Bauru, a empresa ainda não regularizou sua situação e os descarrilamentos não param de acontecer.

Por motivos que não foram devidamente esclarecidos, a empresa ainda não foi notificada sobre a ação civil pública. Se isso tivesse ocorrido, como divulgou o Jornal da Cidade em 17 de dezembro do ano passado, neste momento a ALL já deveria ter efetuado as adequações solicitadas para evitar novos acidentes.

Entretanto, o tempo passou, as cartas precatórias da Justiça (para que a empresa seja ouvida na cidade onde tem sua sede) já foram enviadas, mas a empresa ainda não as recebeu. Portanto, perante a Justiça continua “desobrigada” das obras de melhoria que são exigidas na ação.

Enquanto isso, acidentes na malha ferroviária ao longo do trecho de concessão da ALL não param de acontecer. Neste ano houve quatro descarrilamentos distintos na região: três em Bauru e um em Rubião Júnior, distrito de Botucatu. Em janeiro, o primeiro desses acidentes provocou explosão, incêndio e quatro moradores com ferimentos graves no Horto Aimorés, em Bauru.

Por conta disso, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) multou a América Latina Logística em 7,5 mil Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesp), o que equivale a cerca de R$ 130 mil, pelo acidente com uma composição carregada de combustível.

Na ocasião, cerca de 100 mil litros de óleo diesel vazaram dos vagões e escorreram sobre a vegetação por cerca de um quilômetro, até ocorrer a explosão que consumiu praticamente todo o material.

Em 28 de março, outra locomotiva descarrilou na malha férrea na altura do Jardim Guadalajara, em Bauru. O acidente desembocou em um vazamento de cerca de 600 litros de gasolina no solo. Técnicos da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) estiveram no local e coletaram uma amostra do solo.

Ainda não foi divulgado o grau de contaminação. Mas a agência de Bauru da Cetesb informou pela assessoria de imprensa que ainda está avaliando as consequências e circunstâncias em torno deste acidente.

“Assim que tivermos concluído o relatório técnico, teremos mais informações sobre as exigências a serem feitas à empresa, assim como com relação a autuações”, dizia a nota.

Fonte:Jornal da Cidade - Baurú/Bruna Dias






PUBLICIDADE




   Zmax Group    Antaq    Antaq
       

NN Logística

 

 

Anuncie na Portos e Navios

 

  Pesa   Syndarma
       
       

© Portos e Navios. Todos os direitos reservados. Editora Quebra-Mar Ltda.
Rua Leandro Martins, 10/6º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20080-070 - Tel. +55 21 2283-1407
Diretores - Marcos Godoy Perez e Rosângela Vieira