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Alta nas importações argentinas reduz superávit em janeiro

As importações cresceram na Argentina, no mês de janeiro, fazendo com que o superávit na balança comercial do primeiro mês do ano caísse de US$ 550 milhões — anotado em janeiro de 2012 — para US$ 280 milhões.

De acordo com os dados divulgados na tarde desta quinta-feira (21) pelo Indec, o instituto oficial de estatísticas do país, a Argentina aumentou suas compras do exterior de US$ 5,358 bilhões, há um ano, para US$ 5,385 bilhões no mês passado.

É a segunda vez que as importações mensais sobem na comparação anualizada, desde que o país começou a restringir suas compras externas, a partir de fevereiro de 2012. O único mês que havia apresentado alta de importações havia sido outubro.

As compras de combustíveis, como gás natural e petróleo, explicam boa parte do resultado: cresceram, em janeiro, 74% em relação ao mesmo mês em 2012, passando de US$ 391 milhões para US$ 681 milhões.

As exportações argentinas caíram 4%, de US$ 5,9 bilhões, há um ano, para US$ 5,6 bilhões. Os maiores recuos aconteceram com produtos industrializados de origem rural, como o biodiesel, o óleo de soja, o leite em pó e a farinha de trigo.

Comércio com o Brasil

A Argentina fechou o mês passado com superávit em relação ao Brasil, seu principal parceiro comercial. Novamente o resultado se explicou pela retração das compras argentinas, que caíram 8%, reduzindo-se de US$ 1,391 bilhão para US$ 1,278 bilhão. As vendas para o Brasil também diminuíram, mas apenas 1%, sustentadas pelo fluxo na indústria automotiva. 

As exportações argentinas ao mercado brasileiro decaíram de US$ 1,324 bilhão para US$ 1,313 bilhão.

O relatório governamental confirmou o resultado da balança comercial de 2012 que havia sido divulgado em janeiro. As exportações no ano passado totalizaram US$ 81,2 bilhões e as importações somaram US$ 68,5 bilhões.

Vale lembra que, em 25 de janeiro, o governo da presidente Cristina Kirchner retirou algumas barreiras de importação, medida que deve refletir na balança comercial de fevereiro.

Fonte: Valor / César Felício






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