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Antaq lança estudo sobre transporte fluvial de passageiros em Manaus

A ANTAQ lançou na última sexta-feira (16), em Manaus, Amazonas, o estudo Caracterização da oferta e da demanda do transporte fluvial de passageiros na Região Amazônica. O evento, realizado na sede da Federação das Indústrias do estado, FIEAM, é o primeiro de quatro encontros que irão ocorrer até outubro próximo em Porto Velho, Belém e Macapá para divulgar o estudo.

A apresentação do estudo ficou a cargo do superintendente de Navegação Interior da ANTAQ, Adalberto Tokarski. O comandante do 4º Distrito Naval, contra-almirante Domingos Sávio, e o capitão de mar-e-guerra, Paulo Cesar Machado, por sua vez, falaram sobre a segurança da navegação na Amazônia Ocidental, com destaque para o sistema AIS (Automatic Identification Sistem), uma espécie de transponder náutico que deverá equipar, até 31 de dezembro de 2013, todas as embarcações com arqueação bruta acima de 100.

O estudo foi desenvolvido através de um termo de cooperação com a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa – FADESP, e traz o levantamento da demanda de passageiros e cargas, o perfil socioeconômico dos usuários e a análise dos terminais da Região Amazônica, entre outros dados.

No dia (15), o superintendente da Antaq participou de uma audiência pública para debater as conclusões do estudo, na Assembleia Legislativa do Amazonas. A audiência foi uma iniciativa do deputado estadual Adjuto Afonso (PP/AM). Na ocasião, além de parlamentares da Casa, participaram vereadores de cidades portuárias do estado e representantes de universidades e da sociedade civil da Região.

O transporte fluvial na Amazônia movimenta 8,9 milhões de passageiros anualmente, aponta o estudo. Levando-se em conta a movimentação de cargas, circulam pela Região cerca de 4,5 milhões de toneladas por ano, somente em embarcações mistas (passageiros e cargas). A projeção para 2022 é que esse número alcance 5,1 milhões de toneladas.

Segundo Tokarski, o objetivo do estudo foi ter “uma fotografia real do transporte fluvial de passageiros em toda a Região Amazônica, e não apenas das linhas reguladas pela Agência”. Para tanto, o superintendente explicou que a ANTAQ também incluiu na pesquisa as linhas estaduais.

O estudo avaliou um total de 317 linhas, das quais 249 estaduais, de competência do órgão regulador estadual, 59 linhas interestaduais, fiscalizadas pela ANTAQ, e nove travessias. A pesquisa avaliou ainda 602 embarcações e 106 terminais, nos quatro estados amazônicos.

“Este estudo é da mais alta importância para a Região Amazônica, onde os rios são as estradas”, disse Tokarski, salientando que o levantamento pretende contribuir para formulação de políticas públicas na área da navegação fluvial de passageiros e auxiliar o governo federal na elaboração de novos estudos para o desenvolvimento sustentável da Região.

Em relação aos terminais, o estudo levantou desde as condições de acesso, como áreas específicas para paradas de ônibus e táxis, e áreas de atracação, até à existência de instalações e salas de embarque, como posto de atendimento médico e posto de polícia, serviço de carregadores e salas de administração, balcão de informações, boxes de venda de passagens, bancos e assentos, banheiros, telefones públicos, quadro de horário de saída e chegada de embarcações e lanchonetes.

De acordo com o levantamento, apenas um terminal apresentou padrão elevado na prestação de serviços, dos 30 terminais avaliados no Estado do Amazonas. Em Belém, dos 59 terminais avaliados, 10% apresentaram um bom padrão de atendimento. Já no conjunto de terminais da Amazônia, apenas 3% apresentaram um bom padrão de atendimento, enquanto 10% registraram um padrão médio, e 87%, um baixo padrão de atendimento.

Fonte:Antaq






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