Até agora, o Porto de Paranaguá já concluiu 25% do trabalho de dragagem de manutenção. O equipamento que faz a dragagem de manutenção no Canal da Galheta retirou mais de 630 mil metros cúbicos de sedimentos nas proximidades da Ilha do Mel. A quantidade representa um quarto do previsto na primeira região trabalhada, o local mais crítico do canal de acesso ao porto. A draga começou a operar no dia 18 de julho e a previsão é que o serviço termine em seis meses. O custo da obra é de R$ 37 milhões e será paga com recursos próprios da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).
''Apesar do mau tempo, os serviços estão sendo executados dentro da normalidade, sem prejuízo para a operação do porto'', disse o superintendente da Appa, Luiz Henrique Dividino.
Além da dragagem de manutenção, o porto tem a necessidade de realizar a dragagem de aprofundamento. A previsão é realizar a licitação deste serviço no segundo semestre deste ano. Para isso, a maior parte dos recursos deve vir do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), mas o Estado terá uma contrapartida. O valor da obra é estimado em R$ 140 milhões. Com isso, a atual profundidade do Canal da Galheta passaria dos atuais 13,10 metros para 16 metros.
Após concluída a dragagem do canal externo, o equipamento vai limpar dois trechos entre o canal externo e o Porto de Paranaguá. Na segunda fase do projeto, terá início a dragagem do canal de acesso ao Porto de Antonina.
A ideia é que com a dragagem de manutenção, o Canal da Galheta volte a ter 15 metros de profundidade. Esse é um dos problemas que o porto enfrenta atualmente.
Além disso, o porto é afetado pela fila de navios que aguardam ao largo para atracar. A média tem sido de uma espera de pouco mais de 100 navios. Ontem, a fila era de 128 navios. De acordo com a assessoria de imprensa do porto, o mau tempo tem impedido os embarques nos navios.
Segundo Dividino, os principais motivos para a formação de fila são a alta dos preços das commodities que eleva a comercialização de mercadorias além do excesso de chuvas que impede o embarque e desembarque dos navios.
Fonte: Folha de Londrina,PR / Andréa Bertoldi
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