Os setores têxtil e de calçadista são impulsionadores do mercado nesta rota
Embora o mercado da exportação aérea tenha vivenciado algumas quedas com a volta da oferta em outros modais, a Asia Shipping, multinacional brasileira integradora de cargas, registrou um aumento de 6% nas suas operações no primeiro semestre de 2022, se comparado com o mesmo período do ano passado.
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A empresa tem uma perspectiva de crescimento de 15% até o final do ano. Para concretizar essa projeção, a empresa aposta em suas principais rotas que têm como destinos Colômbia, Equador e Chile. Juntos, esses países representam 70% das rotas na exportação aérea. Dentre as cargas mais movimentadas, destacam-se produtos voltados para a indústria têxtil e de calçados.
Para Eduardo Rosa, responsável pelo Desenvolvimento de Negócios Exportação Aérea da Asia Shipping, as boas negociações são responsáveis pelo aumento nas operações. “Mesmo o mercado mostrando queda neste primeiro semestre, registramos um incremento positivo neste período. Como agenciador de cargas e atuando em diversos modais, tentamos realizar o melhor negócio para nosso cliente”, comenta.
Mesmo com boas expectativas, a multinacional enfrenta alguns percalços, como o aumento no preço do combustível. No transporte porta a porta, por exemplo, as negociações demandam mais tempo e os preços sofrem alguns reajustes. Nesse tipo de serviço, a Asia Shipping busca o produto na fábrica do exportador, leva até o aeroporto, faz o desembaraço da carga - no embarque, desembarque -- e leva o produto até a fábrica do importador. Para realizar o transporte da fábrica até o aeroporto e na perna final, do aeroporto até a fábrica, são utilizados veículos rodoviários, o que impacta diretamente os custos da operação.