Receba notícias em seu email

MSC

Atos no Ceará atingem rodovias e o Porto do Pecém

As representações cearenses da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e de outras entidades sindicais realizaram manifestações ontem não só em Fortaleza como também em municípios do interior do Estado, como parte do chamado Dia Nacional de Lutas. A agenda de protestos incluiu bloqueio de rodovias e paralisação do Porto do Pecém.

Das 8h30 às 10h30, cerca de 150 integrantes do MST, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), trancaram a BR-222, na altura do km 221, em Sobral. “Fechamos a BR porque traz repercussão nacional”, disse Aline Oliveira, da assessoria de imprensa do MST. Depois de liberar a BR, o grupo se dirigiu à prefeitura de Sobral, onde foi recebido pelo vice-prefeito, Carlos Hilton (PSB). “Pedimos construção de poços nos assentamentos e mais médicos nos distritos”, disse Aline.

O MST também fechou a CE-060, na altura do km 180, perto do município de Quixeramobim. A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) não soube precisar a quantidade de manifestantes, que ficaram na pista das 8h às 10h. Houve ainda bloqueio de rodovia em pontos próximos às cidades de Crateús e Russas. “A reivindicação, de forma geral, é a reforma agrária. No Ceará, queremos ter acesso mais rápido ao milho da Conab. Também queremos que o Banco o Nordeste renegocie as dívidas dos assentados”, disse Aline.

Porto parado
Além de fazer passeatas em Limoeiro do Norte, Sobral e Crato durante a manhã, a CUT, junto com o MST, parou as atividades no Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, às 8h. Segundo Antônio Carlos Elias da Costa, presidente do Sindicato dos Empregados Terrestres em Transportes Aquaviários, Operadores Portuários e Entidades Afins do Estado do Ceará (Settaport-CE), cerca de mil trabalhadores pararam.

Eles querem melhorias nos serviços públicos do Pecém e também na estrutura do porto, conforme o presidente do Settaport-CE. “O Pecém não tem guarnição do Corpo de Bombeiros, a UPA 24 horas está fechada, o quartel da cavalaria não foi inaugurado, o posto de saúde não tem equipamento, só tem uma viatura do Ronda para cobrir a região”. Além disso, diz Antônio Carlos, nem todos os funcionários do porto têm adicional de periculosidade.

Os portões foram liberados somente às 17h15, depois de acordo entre os trabalhadores e a Companhia de Integração Portuária do Ceará (Cearáportos), que vai acionar a Justiça, segundo a assessoria de imprensa da companhia. Os prejuízos causados pela paralisação deverão ser calculados nesta sexta-feira. (com informações do POVO Online)

Fonte: O Poco (CE)/Glauber Coutinho






PUBLICIDADE




Shelter

   Zmax Group    ICN    Ipetec
       

NN Logística

 

 

Anuncie na Portos e Navios

 

  Sinaval   Syndarma
       
       

© Portos e Navios. Todos os direitos reservados. Editora Quebra-Mar Ltda.
Rua Leandro Martins, 10/6º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ - CEP 20080-070 - Tel. +55 21 2283-1407
Diretores - Marcos Godoy Perez e Rosângela Vieira