A operação de transporte de pluma e caroço de algodão por ferrovia em contêineres segue em crescimento na Brado. De agosto de 2019 a abril deste ano, a companhia já movimentou 10.500 TEUs entre o seu terminal de Rondonópolis (MT) e o Porto de Santos (SP), onde o produto é entregue para exportação. O pico foi no primeiro trimestre de 2020, quando o volume foi 200% maior em relação ao mesmo período do ano passado.
A empresa atende 16 clientes desse segmento, de produtores a tradings, que decidiram adotar a multimodalidade no lugar de modelos tradicionais de logística, como o rodoviário. "A escolha pela multimodalidade é a mais competitiva para o mercado. E desde 2018 o setor produtivo de algodão só vem aumentando seus volumes", fala Douglas Goetten, diretor comercial da companhia.
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No Mato Grosso, os clientes atuam principalmente nas regiões Oeste e Central do estado. O caroço e a pluma de algodão chegam ao terminal da Brado por caminhão, em trechos que abrangem distâncias entre 150 e 600 quilômetros. Ao receber a carga, a Companhia faz o inventário dos produtos, realiza a estufagem e fumigação dos contêineres, articula a vistoria técnica do Ministério da Agricultura e, em seguida, realiza o transporte ferroviário. Com todos os procedimentos feitos antes da ferrovia, a carga chega pronta para o embarque nos terminais de Santos. De Rondonópolis a Santos, o algodão é movimentado por 1.500 quilômetros de via férrea.