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Braskem deve investir R$ 120 milhões na construção de cais em Aratu

Porto à vista

Saiu na última terça-feira (17) a assinatura do protocolo de intenções entre o governo do estado e a Braskem para a construção de um terminal privativo da empresa petroquímica no Porto de Aratu, como antecipado.


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O projeto aprovado é menor que o pensado inicialmente, porém representa um avanço em relação às definições para o disputado Canal de Cotegipe, na Baía de Aratu, e sinaliza para um investimento concreto no porto de mesmo nome, que está pra lá de necessitado mesmo.

A Braskem deve investir inicialmente R$ 120 milhões na construção de um cais. O projeto para ampliar a área de armazenagem, que deve elevar o total investido para aproximadamente R$ 400 milhões, continua na pauta para mais adiante.

Braskem e governo assinaram o protocolo discretamente na Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). Vão deixar a festa que estava pensada inicialmente para mais adiante, quando houver menos nós para desatar.

Em junho deste ano, a empresa solicitou a renovação da licença prévia para a construção do cais, pedida pela primeira vez em 2002, no tempo da antiga Copene, e que estava expirada. A expectativa é de um parecer do Ibama no início do próximo ano.

Falta a nafta
Se a questão portuária se encaminha, a Braskem mantém o foco na definição de um novo contrato para o fornecimento de nafta, principal matéria-prima utilizada pela empresa nas fábricas instaladas no Brasil. A empresa negocia com a Petrobras um novo contrato há 2,5 anos.

O foco é a garantia de fornecimento a longo prazo, fundamental para futuros investimentos da empresa no país. As empresas estão no quinto aditivo contratual, que expira em 15 de dezembro. Quem acompanha o assunto diz que a probabilidade de um desfecho positivo cresceu muito recentemente.

Tal pai, tal filho
A Indeba, empresa baiana – que tem aproximadamente 20% do mercado brasileiro de higienização industrial – está aproveitando a recessão para se reinventar, diz o presidente da empresa, Juan Rosário.

Com a crise, muitos clientes estão inadimplentes. Por outro lado, 75% dos insumos utilizados pela empresa são importados e estão mais caros com a alta do dólar. Neste cenário de dificuldades, Juan tenta seguir o caminho trilhado pelo pai, José Rosário, que fundou a empresa há 50 anos e que amanhã lança um romance biográfico, com a própria história, às 18h30, na Livraria Cultura. O texto é de Aurélio Schommer.

No horizonte
*A concessionária Ruta de Sol, controlada pela brasileira Odebrecht Latinvest, entregou 120 quilômetros de pista dupla, na Colômbia. O presidente do país, Juan Manuel Santos, ressaltou a rapidez na conclusão das obras

* A Rocha Comunicação utilizou o mote da crise para chamar a atenção das pessoas sobre a importância de manter os investimentos em saúde. Com o mote de que a pior crise não é a econômica, ela tenta convencer as pessoas a manter o plano de atendimento a emergências e urgências da Vitalmed.

Fonte: Correio da Bahia/Donaldson Gomes






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