De São Paulo - Apenas um dos sete portos localizados na região da Amazônia Legal, o de Vila do Conde (PA), está operando hoje acima da sua capacidade de movimentação, segundo o levantamento do estudo Norte Competitivo. Em um horizonte de dez anos, no entanto, o aumento da produção e a viabilização de novas rotas de escoamento devem trazer dificuldades para outros quatro portos - de Itaqui, de Porto Velho (RO) e os terminais privativos Ponta da Madeira (MA) e Hermasa Graneleiro (AM).
A capacidade de armazenagem está em situação pior. Somente dois estão operando dentro do limite, os terminais Alumar (MA) e Hermasa Graneleiro.
Segundo o estudo da consultoria Macrologística, os portos da região demandam um investimento de R$ 2,6 bilhões, dos quais R$ 1,4 bilhão foram considerados prioritários no curto prazo. "A questão da armazenagem é a que mais preocupa, pois já é um obstáculo hoje", diz Olivier Girard, consultor da Macrologística.
O Porto de Vila do Conde (PA) é citado pelo estudo como um importante destino da rota a ser criada pela hidrovia nos rios Juruena e Tapajós. A via fluvial teria capacidade para transportar até 30 milhões de tonelada de mercadorias. Para suportar essa demanda, o porto precisa ter o seu berço principal ampliado, além de mais dois novos construídos, um investimento de R$ 103 milhões que está sendo realizado pela Companhia Docas do Pará (CPD), dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
(Fonte: Valor Econômico/SM)
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