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Litoral Norte - A CDSS – Companhia Docas de São Sebastião deseja implementar,
a curto e médios prazos, parcerias com a iniciativa privada e/ou outros órgãos públicos que têm como objetivo a elevação da movimentação de cargas e serviços no Porto de São Sebastião. Para tanto, a CDSS quer efetivamente ocupar uma área de cerca de 350 mil m² que integram a retroárea portuária, mas que está ociosa. O tema foi debatido em reunião do CAP – Conselho da Autoridade Portuária realizada nesta segunda-feira (27/09).
O prefeito de São Sebastião, Ernane Primazzi, também conselheiro do CAP, acompanhou a exibição da minuta do projeto de parcerias e foi solidário com a intenção da CDSS. “Qualquer projeto que respeite a questão ambiental e objetive a elevação da movimentação no cais tem nosso apoio. Afinal, isso significa a abertura de novos espaços comerciais que irão inserir ainda mais o porto sebastianense de cargas secas no mercado, o que é de suma importância para sua afirmação no cenário portuário nacional. Além disso, a elevação dos negócios resulta também na possibilidade sempre bem vinda de aumento dos postos de trabalho diretos e indiretos na atividade portuária”, analisou o prefeito Ernane.
“Esta é uma proposta para aumentarmos o movimento no porto ainda este ano e em 2011. Portanto, nada tem a ver como o PIPC (Projeto Integrado Porto Cidade), que trata da expansão da área portuária (em avaliação nos órgãos ambientais)”, afirmou o presidente da CDSS, Frederico Bussinger. Ele explicou que a atual área portuária tem cerca de 450 mil m² e que, destes, somente cerca de 80 a 90 mil m² são efetivamente ocupados com as atuais movimentações portuárias.
A área ociosa, conhecida como “areião” (antiga praia ao lado cais), está localizada ao lado do atuais galpões lonados. Cerca de 100 mil m² dessa área, de acordo com Bussinger, podem imediatamente ser transformados em pátios de operação. A medida obteve aval dos representantes dos sindicatos dos trabalhadores presentes à reunião.
“Hoje, vivemos um dilema: temos demanda, empresários interessados na ampliação, espaço para crescer, mas, estamos de mãos atadas por uma série de contingências, inclusive de ordem jurídica”, esclareceu o presidente da CDSS. Essas demandas vêm crescendo em função do cenário de expansão do porto; da exploração e petróleo e gás na Bacia de Santos e das futuras explorações na chamada área do pré-sal.
Frederico Bussinger disse que não está definido o modelo sobre como essa área ociosa do porto pode ser ocupada. Ele adiantou também que essa provável ocupação não será conflitante com o projeto maior de expansão do porto e que o processo será “absolutamente transparente”. O Termo de Permissão de Uso é uma das variantes apresentadas na reunião do CAP. Bussinger tratará da questão ainda na reunião do Consad (Conselho de Administração da empresa, na capital paulista) e também na Antaq - Agência Nacional de Transportes Aquavários, em Brasília.
Fonte: O noticiado
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