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Chibatão continua embargado por vazão de óleo e Ipaam não aplica multa

Uma semana após vazamento de 1.800 litros de óleo no rio Negro, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) aguarda os resultados do laudo técnico definitivo, para, então, poder calcular a multa a ser aplicada à empresa J. F. de Oliveira, pertencente ao Grupo Chibatão. 

O laudo preliminar do órgão apontou a ocorrência de crime ambiental e descumprimento de normas de acidentes com produtos perigosos, durante o afundamento de uma embarcação do tipo empurrador na última segunda-feira (27), no Porto da Ceasa, na Zona Leste de Manaus. O afundamento trouxe uma mancha que se estende por, pelo menos, cinco quilômetros.


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Laudo

Para emitir o laudo definitivo, no entanto, o órgão de proteção ambiental aguarda, ainda, que a empresa faça toda a limpeza e contenção do óleo derramado no rio. Segundo o Ipaam, o relatório entregue pela empresa logo após o acidente mostrou que o óleo era do tipo combustível, usado em embarcações e em máquinas pesadas.

Embargo

Por conta do acidente com o óleo, o Porto Chibatão, que abrigava as balsas e empurradores da empresa no Porto da Ceasa, teve suas atividades embargadas durante uma vistoria na última quarta-feira (29). O embargo ainda permanece.

Segundo o Ipaam, não há mais risco de contaminação da água do rio Negro.

Segundo o Ipaam, não há mais risco de contaminação da água do rio Negro. | Foto: Ricardo Oliveira/EM TEMPO

Em coletiva de imprensa na sede do Ipaam também na quarta-feira (29), o secretário estadual de Meio Ambiente e diretor-presidente do Ipaam, Marcelo Dutra, salientou que o laudo técnico definitivo sobre o acidente deve ser concluído nesta quarta-feira (5). O órgão também informou que não há mais risco de contaminação da água do rio Negro.

Entenda o caso

O vazamento do óleo causou a inutilização, pelo menos, pelas próximas semanas, do igarapé do Mauazinho. O córrego é utilizado pela população do local não apenas para pesca, mas também para atividades recreativas.

Segundo o Ipaam, a empresa chegou a fazer a contenção do óleo, mas a ação ainda não foi suficiente para a limpeza da orla. Ainda não se sabe quanto de óleo foi derramado no rio, mas a suspeita é de que, com o afundamento do empurrador, o óleo que estava no porão do barco emergiu para a superfície.

"A equipe percorreu cinco quilômetros desde o local que foi derramado o óleo, subindo o rio, e constatamos que o óleo está chegando até perto da Estação de Captação de Água da Zona Leste. A substância derramada no rio é um tipo de óleo que é volátil, isso é, que se dissipa com o calor e evapora, mas que está deixando resíduos pretos na superfície."

Relatório entregue ao Ipaam pela empresa mostrou que o óleo era do tipo combustível, usado em embarcações e em máquinas pesadas.

Relatório entregue ao Ipaam pela empresa mostrou que o óleo era do tipo combustível, usado em embarcações e em máquinas pesadas. | Foto: Márcio Melo/EM TEMPO

Em nota divulgada na semana passada, a assessoria da empresa J.F. de Oliveira, localizada na Ceasa, divulgou um posicionamento da diretoria informando que "as suas atividades e esforços estão concentrados nas tratativas do incidente ocorrido nessa semana". Além disso, a empresa destacou que "possui equipe ambiental treinada e equipada que está atuando de forma incessante no tratamento e recolhimento dos resíduos do incidente".

Por fim, o comunicado diz que "a empresa não irá de posicionar novamente sobre o assunto até que todas as informações e evidências sejam apuradas".

Fonte: D.EmTempo






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