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Codesp inicia entrevistas para elaboração do Plano Mestre

A partir de ontem, terça-feira, todos os terminais do Porto de Santos e os envolvidos na atividade portuária, como prefeituras e associações, serão visitados e entrevistados pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que vai analisar os planos do mercado para os próximos anos. A medida é o primeiro passo para a elaboração do Plano Mestre do cais santista. Ele será responsável por apontar a demanda de movimentação de cargas no complexo até 2030 e deverá ser concluído em cinco meses.

A elaboração de um novo planejamento do Porto de Santos foi iniciada na última segunda-feira, em uma reunião onde foram debatidos os primeiros passos para o estudo. Inicialmente, a previsão era de que o material fosse feito apenas no ano que vem, mas ele foi antecipado diante das necessidades do complexo santista.


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Conforme A Tribuna publicou na última quarta-feira, o estudo será uma parceria da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) com a Secretaria de Portos (SEP), e tem como objetivo identificar a vocação do complexo santista, seu direcionamento de cargas e os investimentos necessários para viabilizar a logística das cargas.

De acordo com o diretor de Planejamento Estratégico e Controle da Codesp, Luis Claudio Santana Montenegro, a ideia é que, após a conclusão do Plano Mestre, seja iniciado o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do cais santista.

“Entre o final de novembro e o começo de dezembro recebemos o produto, que é o Plano Mestre, como um presente de Natal. Em seguida, vamos iniciar o PDZ para definir o novo layout do Porto”.

Enquanto o plano mestre é um instrumento de planejamento, que inclui ações futuras, com base no crescimento do Porto e de suas atividades, o PDZ é operacional e se refere à distribuição e eficiência portuária. Ambos precisam estar alinhados, no entendimento da SEP, com o Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP), amparado na Lei nª 12.815, a nova Lei dos Portos.

O objetivo dos estudos é melhor operacionalizar os portos brasileiros e garantir o escoamento de toda a produção nacional. A ideia é que, em Santos, o trabalho possa determinar não só o potencial de crescimento do cais e das instalações, mas também o tipo de carga a ser movimentada em cada região, nas duas margens do porto santista.

Integração

“Transporte não tem fim em si mesmo. Temos que ter a expectativa de demanda e construir o Porto. A expectativa é enxergar antes”, garante Montenegro. Para ele, o grande diferencial deste Plano Mestre é o alinhamento com o PNLP, que identificou a demanda de 36 categorias de produtos que são exportados pelo Porto de Santos.

Soja, aço e minério estão entre as cargas que já tiveram as suas projeções de produção e exportação feitas. Com base nesses dados, o governo pretende direcionar as mercadorias para cada porto brasileiro, garantindo uma logística eficiente e, consequentemente, reduções de custos. “O plano é casar a capacidade com a demanda projetada”, explica o executivo.

Atualização

O último estudo deste tipo foi realizado em 2010 e financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Entre outras coisas, ele apontou uma demanda de 230 milhões de toneladas para 2024.

Fonte: Tribuna Online/Fernanda Balbino






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