Colliers vende área de R$ 1,4 bilhão em Suape

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A Colliers Internacional Brasil, subsidiária da consultoria canadense de soluções imobiliárias, ganhou a concorrência para comercializar uma área de mais de 12 milhões de metros quadrados no Cone Suape, localizado no município do Cabo de Santo Agostinho, a 40 quilômetros do centro de Recife e a seis quilômetros do Porto de Suape.

O projeto, gerido pela Moura Dubeux, maior construtora do Norte e Nordeste do País, vai movimentar cerca de R$ 1,4 bilhão e está preparado para receber cerca de 90 empresas que queiram se instalar no local nos próximos cinco anos. O Cone Suape está dividido em quatro áreas de negócios: logística, exportação, industrial e serviços, com previsão de construção de dois hotéis, shopping center, faculdade, centro médico, edifícios empresariais e agências bancárias. Todo o complexo deverá gerar 300 mil empregos durante a fase de construção e mais 30 mil permanentes após a conclusão dos trabalhos.

Para conseguir atender a um projeto desse porte, a Colliers, baseada em São Paulo, abriu um escritório em Recife. "Ir para o Nordeste já estava nos nossos planos, o Cone Suape serviu como impulso", diz Sandra Ralston, vice-presidente da Colliers. Além da comercialização da área do Cone Suape, a Colliers também vai oferecer serviços de apoio às empresas que estão chegando ao local, oferecendo consultoria nas áreas de financiamento bancário, licenças ambientais, fornecimento de água, energia e gás natural, entre outros.

A construtora Moura Dubeux conta com a parceria do Fundo de Infraestrutura gerido pela Caixa Econômica Federal (FI-FGTS), que já aportou metade do investimento de R$ 1 bilhão previsto para o Cone Suape.

Expansão. Os planos da Colliers em Recife vão além do Cone Suape. Segundo Sandra, a empresa pretende atender ao mercado aquecido das regiões Norte e Nordeste a partir da base pernambucana. Estão no foco os empreendimentos industriais, comerciais e residenciais em capitais como Fortaleza, Salvador, Natal e Belém do Pará. A empresa já tem operações em São Paulo e no Rio de Janeiro. Nos próximos dois anos, a Colliers pretende abrir mais dois escritórios, um na região Sul, em Porto Alegre ou Curitiba, e outro em Belo Horizonte ou Brasília. "Esse é o melhor momento da Colliers em 13 anos de atuação no Brasil", diz Sandra.

Segundo ela, a Colliers quer focar cada vez mais os negócios de consultorias para grandes investidores, como fundos de investimento, fundos de pensão e incorporadoras. "Caminhamos para nos tornarmos os consultores do mercado imobiliário brasileiro", diz Sandra. A consultoria tem 480 escritórios espalhados por 61 países, emprega 15 mil funcionários e fatura cerca de US$ 1,9 bilhão por ano.

AGRONEGÓCIO
Accenture abre centro de excelência no Brasil

O Brasil foi escolhido para abrigar o centro mundial de excelência em agronegócio da consultoria Accenture. A unidade, que será inaugurada amanhã, contará com profissionais especializados em toda cadeia do setor, desde o uso de tecnologias nas operações agrícolas e soluções logísticas até processos de fusões e aquisições e internacionalização. O centro brasileiro será o sexto da Accenture no mundo, depois de Chicago, Barcelona, Cingapura, Xangai e Milão. Cada centro tem uma especialidade. Em Milão, por exemplo, o foco é a indústria da moda; em Xangai, o mercado de capitais. "Hoje, seis das dez maiores empresas de agronegócio atuam no Brasil", disse Eduardo Barros, líder global para o segmento de agribusiness da consultoria, à repórter Renée Pereira. "Por isso, resolvemos abrir o centro aqui."

RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Credores aprovam plano da Insol

A assembleia geral dos credores aprovou, na última quarta-feira, o plano de recuperação judicial da Insol do Brasil. Criada em 2001 para comercializar grãos e oleaginosas no mercado, a empresa começou a passar por dificuldades em 2008, quando a crise financeira resultou na desvalorização do real e na alta volatilidade dos preços de commodities. A crise de liquidez deixou a Insol com um passivo de mais de R$ 140 milhões e a levou a requerer, em maio de 2010, recuperação judicial na comarca de Ponta Grossa, no Paraná. O plano aprovado contempla, entre outros mecanismos, descontos no valor da dívida de acordo com o tipo do crédito e extensão de prazo de até 15 anos mais três anos de carência. A Insol contou com assessoria dos escritórios de advocacia Demarest e Almeida, Hasson Sayeg, Finkelstein, D"Avila e Nelson Pinto Advogados e Brazilio Bacellar Neto.

TECIDOS
Italiana Miroglio planeja joint venture no Brasil

A italiana Miroglio, terceira maior empresa do setor de tecidos da Europa, com faturamento anual de 930 milhões, está buscando parceiros brasileiros do ramo de confecções para a instalação de uma fábrica no País. Atuando no Brasil desde maio deste ano, com a importação de peças de vestuário estampadas para clientes como M. Officer, Siberian e Morena Rosa, entre outros, a Miroglio tem em caixa 30 milhões para investir na joint venture. Segundo Giovanni Barroero, diretor da Miroglio no Brasil, a unidade será instalada no Rio de Janeiro e usada como plataforma para a expansão da Miroglio na América Latina. "Nossa meta é faturar 50 milhões na região."

EXPORTAÇÃO DE RISCO
Miolo inicia vendas para a Irlanda

A Miolo Wine Group, líder brasileira em exportação de vinhos finos, está comemorando o envio de uma primeira carga de suas marcas Lote 43, Reserva Cabernet Sauvignon, Reserva Merlot, Reserva Chardonnay e Millésime para a Irlanda. Trata-se do 25oº mercado desbravado pela empresa de Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha. A conquista de um novo mercado é importante para qualquer empresa, mas há quem tema pelo futuro da empreitada da vinícola gaúcha na terra de James Joyce. Os irlandeses, assolados pela pior crise econômica de sua história, seguramente têm motivos de sobra para beber os vinhos da Miolo. O problema é ter dinheiro para pagar a conta.

Fonte: O Estado de S.Paulo/Clayton Netz

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