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Conselhão de Tarso Genro terá dez câmaras temáticas

O Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) que o governador eleito Tarso Genro (PT) pretende instalar no Rio Grande do Sul já está com sua estrutura definida. Entre janeiro e fevereiro do ano que vem, serão distribuídos os convites aos 85 integrantes do pleno, e os assessores do órgão trabalharão na montagem das dez câmaras temáticas.

A intenção é que o Conselhão gaúcho comece a funcionar na primeira quinzena de março de 2011. O aparato - com um orçamento anual de R$ 3 milhões - será chefiado pelo petista Marcelo Danéris, titular da Secretaria Executiva do CDES, que deverá ter como secretária-adjunta a dirigente nacional do PSB, Mari Machado. Tarso será o presidente do órgão, comandando as reuniões plenárias.

A pasta vai operar do 21º andar do Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), onde ocorrerão as reuniões bimensais das dez câmaras temáticas do CDES. Os encontros bimensais do pleno serão no Salão Negrinho do Pastoreio, no Palácio Piratini, sempre com a presença do governador e do vice eleitos, além dos novos secretários de Planejamento, Geral de Governo, Casa Civil e Desenvolvimento.

A intenção inicial era compor o órgão com cerca de 65 conselheiros, mas o contingente teve que ser aumentado devido à demanda. "Dá para fazer dois conselhos. Tem mais de 150 pessoas e entidades interessadas em participar", anima-se Danéris.

O critério estabelecido por Tarso para a formação do pleno é o da representatividade regional. Só serão selecionados integrantes que possuam atuação no Estado, e não localizada apenas em algumas regiões.
De abril a dezembro do próximo ano, Danéris e Mari viajarão pelas 27 regiões do Estado - divididas pelo Conselho Regional de Desenvolvimento (Coredes) -acompanhados de até cinco membros do pleno para se reunirem com lideranças locais. "Precisamos ouvir os problemas olho no olho, não apenas através de estudos", justifica o titular do Conselhão.

A iniciativa faz parte do futuro programa Caravanas CDES. A projeção é de que, até dezembro de 2011, todos os conselheiros tenham visitado ao menos uma região do Estado.

Para debater temas específicos, o Conselhão gaúcho se dividirá em dez câmaras temáticas - cada uma composta por um número variável de conselheiros. Cinco serão permanentes (Indústria Naval, do Gás e do Petróleo; Arranjos Produtivos Locais; Audiovisual e Comunicação; Novas Economias; Ciência e Inovação Tecnológica). As outras cinco terão caráter temporário, encerrando os trabalhos quando as discussões chegarem a um entendimento (Previdência, Pedágios, Salário Mínimo Regional, Pacto Gaúcho da Educação, Desenvolvimento Metropolitano).

Cada um dos 85 integrantes do pleno poderá indicar um conselheiro técnico, além de contar com a assessoria oferecida pela Secretaria Executiva. Com não mais de 25 servidores, a pasta fornecerá um assessor para cada câmara temática.

Fonte: Jornal do Commercio (RS)/Samir Oliveira

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