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Conselho de autoridade aprova proposta do zoneamento portuário de Paranaguá

O Conselho de Autoridade Portuária de Paranaguá (CAP) aprovou nesta quinta-feira (18), por unanimidade, a proposta de macrozoneamento da área do porto organizado de Paranaguá. O projeto trata das áreas para possíveis expansões do terminal paranaense nos próximos dez, 15 e 30 anos, previstas pelo Plano Diretor do município e de acordo com os cenários antecipados pelo Plano Estratégico dos Portos do Paraná.

A última discussão e autorização deste tipo aconteceu em 2002, quando foram delimitadas as áreas primárias, secundárias e terciárias ocupadas atualmente. A votação destas propostas é feita pelo colegiado que forma o CAP, que reúne quatro diferentes blocos de conselheiros, formados por membros representantes do poder público, operadores portuários, trabalhadores portuários e usuários dos serviços portuários.

A aprovação é o primeiro passo para o início dos estudos de ocupação estratégica e de delimitação de espaços destinados a cargas especificas no cais de atracação. Segundo o superintendente dos Portos Públicos do Paraná, Mario Lobo Filho, o objetivo é permitir que o terminal acompanhe o crescimento do setor portuário mundial e que as mudanças necessárias sejam feitas de forma planejada e organizada, sem prejudicar a comunidade local.

“O macrozoneamento é importante para garantir que o porto consiga responder às demandas do comércio marítimo internacional, que são mutantes, e também para não deixar que isto ocorra de maneira negativa para quem mora na cidade”, defendeu o superintendente. “A idéia é não permitir que o porto seja pressionado pela área urbana e vice-versa”, completou.

EXPANSÃO: As possibilidades de crescimento para os próximos 10 anos, ou seja, de 2010 até 2020, destacam um complexo portuário parnanguara formado pelo Terminal Dom Pedro II (Porto de Paranaguá) e pelo futuro Porto de Imbucuí/Imbuguaçu, também no município. “O novo terminal vai dar novo fôlego ao sistema atual, que chegará ao limite com o ritmo crescente das movimentações”, explicou a conselheira Maria do Socorro Oliveira, relatora da comissão que elaborou os estudos.

De acordo com ela, a região de Imbucuí já está prevista pelo Zoneamento Municipal de Paranaguá como zona de interesse de expansão portuária e, além de servir como alternativa para receber o aumento nas demandas, pode abrigar, também, um distrito industrial. O zoneamento urbano da cidade já prevê, até mesmo, as vias de acesso ao porto.

Para os próximos 20 anos, até 2030, a perspectiva é de ampliar este complexo com a criação de um terminal portuário na Ilha Rasa da Cotinga, que também é considerada como expansão natural.

Melhorias de curto prazo na infraestrutura do Terminal Dom Pedro II (Porto de Paranaguá) também foram apresentadas durante a reunião. De acordo com o superintendente da Appa, uma reunião na Secretaria Especial dos Portos, em Brasília, na tarde da última quarta-feira (17), discutiu estratégias imediatas e obras urgentes para o terminal paranaense, que devem ser incluídas entre os investimentos do Governo Federal no PAC 2.

“Nossa prioridade é o Corredor de Exportações, para aumentar a capacidade de embarque de granéis e responder ao aumento na demanda natural e reprimida da exportação de soja, farelos, açúcar e milho. Propusemos a construção de novos silos públicos neste sentido”, adiantou Lobo Filho.

“Debatemos, ainda, a necessidade de construir um quaro berço de atracação para navios de contêineres, já que o terceiro está projetado e deve começar no primeiro semestre de 2011, além de um novo berço com flexibilidade para atracação de navios de carros e de passageiros”, completou o superintendente.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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