O valor do contrato será de R$ 4,98 milhões e as empresas terão 360 dias para elaborar os projetos, a partir da entrega da ordem de serviço.
Orla da Manaus Moderna vai contar com um novo terminal de embarque e desembarque para as embarcações regionais. Foto: Jair Araújo Orla da Manaus Moderna vai contar com um novo terminal de embarque e desembarque para as embarcações regionais.
Brasília - O consórcio Laghi/Concremat foi declarado vencedor, na última sexta-feira, da licitação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), para elaboração de estudos de viabilidade técnica-econômica e ambiental (EVTEA), estudos ambientais (EIA-Rima) e do projeto básico do Porto da Manaus Moderna.
Escolhido numa concorrência pública, que teve início em maio de 2010, o consórcio é formado pelas empresas Laghi Engenharia Ltda. e Concremat Engenharia e Tecnologia S/A, que venceram o certame após terem recursos acatados pela Comissão de Licitação do Dnit.
O valor do contrato será de R$ 4,98 milhões e as empresas terão 360 dias para elaborar os projetos, a partir da entrega da ordem de serviço. O resultado da licitação ainda não foi publicado no Diário Oficial da União (DOU).
Segundo o Dnit, ainda não é possível definir cronograma para a licitação das obras e início dos trabalhos.
“O Dnit não pode falar em prazos para início e término da obra, pois somente com a conclusão do projeto e dos estudos será licitada a execução da obra efetivamente”, informou o órgão executor, vinculado ao Ministério dos Transportes.
A obra do Porto da Manaus Moderna está prevista na segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), com um orçamento estimado em R$ 100 milhões. Segundo o edital da licitação, a instalação portuária pública abrangerá a área atual na margem esquerda do Rio Negro até a foz do Igarapé do Educandos.
O valor global da licitação para elaboração de projetos era de R$ 5,1 milhões. Além do consórcio Laghi/Concremat, participaram do certame os consórcios SPVS Rio Negro, com proposta de R$ 4,345 milhõe, e Engecorps-Prosul-Gelehrter, com oferta de R$ 5,028 milhões para elaboração. Os dois foram desclassificados, ao final, após um recurso do Laghi/Concremat questionando o item do pagamento de mão de obra, pois estavam abaixo do piso da categoria no Amazonas.
Na época em que foi anunciada pelo ministro Alfredo Nascimento, em fevereiro do ano passado, ele disse que a obra deverá ter 1,3 mil metros de atracadouro, desde a saída do Porto de Manaus, próximo ao Mercado Adolpho Lisboa, até o Igarapé do Educandos.
O ministério planeja realizar um trabalho de dragagem de 7,5 quilômetros, do Rio Negro até o Igarapé do Educandos, para favorecer a navegação das embarcações, principalmente durante a seca, quando a área vira um córrego.
Alfredo também afirmou, na ocasião, que os projetos a serem elaborados pelo consórcio vencedor também devem prever a construção de um terminal de passageiros de 500 metros quadrados, terminal pesqueiro de 800 metros quadrados e câmaras frigoríficas de 240 metros quadrados.
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Fonte:D24am.com