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Continuam as reclamações de caixas retidas nos portos brasileiros

Alfândega do Porto de Santos desmente leilão.

Imigrantes que enviaram caixas ao Brasil continuam reclamando que não conseguem liberar as caixas retidas nos portos. Segundo a alfândega do Porto de Santos, o despacho de bagagem desacompanhada, desde que regular, continua a ser efetuado normalmente.

Uma grande lista de reclamações chegou até a Organização Não Governamental Brasileira de Apoio ao Emigrante (ONG BAE), localizada em Poços de Caldas (MG). O fundador da ONG, Walther Alvarenga, brasileiros que moraram nos Estados Unidos começaram a procurar a BAE há dois anos. Segundo ele, são pessoas de várias partes do Brasil.

De acordo com ele, os emigrantes apresentavam a devida documentação no porto, mas não conseguiam retirar seus contêineres e caixas. As mercadorias foram enviadas através da Adonai Express e da Express Moving. Conforme Alvarenga, a maioria das pessoas que procuraram o porto não foram atendidas e não conseguiram retirar as caixas. “As que conseguiram tirar as caixas, as caixas estavam mexidas, faltando coisas”, disse ele.

Em uma nota oficial, a BAE repudia a decisão da alfândega do Porto de Santos em leiloar os contêineres retidos, e diz que foi fixado o prazo de 28 de fevereiro de 2011 para a retirada das caixas. Segundo a nota, a polícia alfandegária alega desinteresse por parte dos brasileiros. A nota foi enviada a José Antônio Gaeta Mendes, Inspetor Chefe da Alfândega do Porto de Santos, ao Deputado Federal Geraldo Thadeu e ao Conselho Nacional de Imigrantes.

Segundo Walther, uma mulher ficou no porto durante uma semana e não conseguiu retirar a mercadoria dela. Vários moradores de Poços de Caldas, conforme Alvarenga, estão entre os lesados. Em um dos casos, uma ex-moradora dos EUA, que ficou 21 anos no país, não conseguiu retirar a mercadoria porque não apresentou um comprovante de residência.

Entre os brasileiros que não conseguem retirar a mercadoria estão duas ex-moradoras de Mount Vernon (NY). Uma das brasileiras contou que o marido dela esteve no Porto de Santos duas vezes e não conseguiu retirar a caixa. Segundo ela, o porto disse que eles deviam desistir de retirar a mercadoria, a qual iria para leilão.

Tânia Bertozzi, que morou em White Plains (NY), está tentando reaver a caixa através de um despachante, e está bastante esperançosa.

Encerramento de trabalhos
Por e-mail ao Comunidade News, o inspetor Gaeta Mendes confirmou que 28 de fevereiro último foi apenas a data em que encerraram os trabalhos da comissão encarregada de examinar os despachos dos contêineres enviados pela Adonai, os quais haviam sido apreendidos em meados de 2009. Segundo ele, foram liberadas cerca de 1.000 bagagens.

“O que não foi liberado é porque não se conseguiu comprovar a titularidade de seu proprietário e será objeto de aplicação da pena de perdimento, podendo ter como destinação a destruição, doação ou leilão, conforme a natureza do bem, mas esse procedimento ainda não teve início. O despacho de bagagem desacompanhada, desde que regular, continua sendo feito normalmente pelo setor competente da Alfândega (Equipe de Bagagem)”, disse o inspetor.

Segundo reportagem do jornal Brazilian Voice, agentes da Polícia Federal e da Receita Federal continuam a série de investigações iniciadas há quatro anos, a fim de comprovar a procedência de mercadorias que estariam enquadradas em contrabando. Centenas de contêineres aguardam liberação no Porto de Santos, de acordo com o detetive Elísio Rodrigues.

Fonte: Comunicade News


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