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Contratos assinados viabilizam construção de sistemas viários em Santos

Começará, neste mês, a construção do trecho da Avenida Perimetral da Margem Direita do Porto de Santos entre o Macuco e a Ponta da Praia. Também terá início a remodelação do sistema viário do Cais do Saboó. As ordens de serviço foram expedidas ontem, quarta-feira (1º), após reunião do Conselho de Administração (Consad) da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a estatal que administra o complexo santista.

O aval para a assinatura dos dois contratos e o início dos trabalhos foi dado na última terça-feira (30) pelo ministro dos Portos, Edinho Araújo. O titular da Secretaria de Portos (SEP) cumpriu agenda no cais santista, onde participou da inauguração do terminal da Eldorado Brasil, especializado na movimentação de celulose, no Paquetá.

“Autorizei a assinatura do contrato para a remodelação da Avenida Perimetral da Margem Direita do Porto de Santos, trecho Macuco-Ponta da Praia. O investimento previsto era de R$ 110 milhões, mas, por meio do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), conseguimos baixar o valor para R$ 72 milhões, uma economia de mais de 30%”, destacou Araújo.

Mesmo após a redução do preço e da conclusão do processo licitatório, a ordem para a assinatura do contrato dependia da liberação de recursos por parte do Governo Federal, o que só aconteceu na terça-feira (30).

“A questão de ele (o ministro dos Portos) ter autorizado é que, embora a gente tenha feito a licitação, faltava o orçamento, faltava a verba. A gente tinha a licitação pronta, mas não tinha o orçamento. Agora, com o equacionamento da distribuição de recursos do Ministério, ele alocou verbas priorizando o Porto de Santos. Com isso, a gente viabiliza a assinatura do contrato e a emissão da ordem de serviço”, destacou o diretor-presidente da Codesp, Angelino Caputo e Oliveira, também presente na inauguração do terminal.

A construtora Cappellano Ltda. será responsável pela implantação da via, que custará R$ 72,4 milhões. As obras devem ser entregues em 22 meses.

“A SEP vai adiantar uma parte (do recurso) neste ano, para a gente fazer o trecho que consegue ainda em 2015 e o resto, no ano que vem. Primeiro tem que montar o canteiro de obras e o maior desembolso vem para o ano que vem, mas o importante é começar a obra”, destacou Caputo.

Esta nova etapa da Perimetral deverá acabar com um dos principais conflitos na relação Porto-Cidade, que é o tráfego intenso de caminhões em direção aos terminais da Ponta da Praia. O empreendimento envolve a revitalização dos 3,5 quilômetros da Avenida Mário Covas, a antiga Avenida dos Portuários, que passa ao lado da zona portuária do Canal 4 até o Mercado de Peixe.

No projeto, estão previstas a reforma da ciclovia local e a realocação dos ramais ferroviários que percorrem essa região. Eles serão retirados da via entre os armazéns e reinstalados na área rente aos muros da zona portuária. Outras frentes de trabalho vão readequar a via interna do cais e construir os pontilhões rodoferroviários sobre os canais 4, 5 e 6.

Também está prevista a implantação de um viaduto de acesso aos terminais marítimos. Ele ligará as áreas urbana e portuária, passando sobre a Perimetral. Uma de suas alças de acesso será erguida no terreno da antiga empresa de transportes Lloydbratti, na Avenida Mário Covas, nas proximidades do Canal 5 (Avenida Almirante Cochrane).

Saboó

A outra obra autorizada pelo ministro, a da remodelação do sistema viário do Saboó, também prevê melhorias para o tráfego de caminhões no cais. A mesma construtora Cappellano fará o serviço, que custará R$ 7.888.182,56, a serem pagos pela Docas.

O projeto prevê a aplicação de massa asfáltica em 800 metros de vias do Saboó. Quando concluído, elas serão ligadas aos 960 metros de pistas da Avenida Augusto Barata (o Retão da Alemoa), reformados pela Brasil Terminal Portuário (BTP). Essa operadora funciona às margens da via, que vai do Saboó até o Viaduto Paulo Benevides (o Viaduto da Alemoa).

Serão seis meses de trabalho. A intervenção permitirá que o fluxo de entrada do Porto seja desviado da Avenida Antônio Alves Freire (continuação do Retão da Alemoa), que ficará exclusiva aos terminais da área. Ao término da reforma, o sistema viário estará pronto para ser integrado ao trecho da Perimetral entre a Alemoa e o Saboó.

“Para a obra dos 800 metros do Cais do Saboó, o dinheiro já está no caixa da Codesp. Esse contrato está para ser finalizado a parte interna e, assim que tiver, a gente já bota logo na sequência”, explicou Caputo.

Fonte: Tribuna On-line/Fernanda Balbino






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