Para o presidente do governo valenciano, Francisco Campos Ortiz, a intenção é que Valência se torne a entrada principal de mercadorias brasileiras no Mar Mediterrâneo. Ela coincide com a pretensão do cais santista, que é atingir não apenas os países da Europa como ainda as nações africanas, via Mediterrâneo.
Os laços de amizade e as semelhanças entre os dois portos foram ressaltadas pelos representantes espanhóis. Segundo o presidente da autoridade portuária de Valência, Rafael Aznar Garrigues, “ambos são líderes em seus respectivos países. E enquanto o de Valência domina a zona do Mediterrâneo, o porto de Santos é o maior na América Latina e entre os países emergentes”.
Já Ortiz fez um paralelo entre os produtos que alavancaram os dois portos. Se Santos agradece ao café os primeiros passos de seu desenvolvimento, Valência credita-os à laranja. E lembrou que se deve ao produto o nome do “Troféu Naranja”, coincidentemente conquistado, em 1959, no campeonato valenciano pelo Santos Futebol Clube (SFC). “Ele deve estar exposto aí, no Memorial”, brincou.
Depois de agradecer a acolhida recebida na ocasião de sua visita a Valência, o prefeito de Santos salientou as soluções criativas da cidade espanhola com relação à infraestrutura urbana. Em vista do projeto de construção do Porto Valongo, que transformará a zona deteriorada do cais santista em complexo turístico, cultural, náutico e empresarial, o prefeito acrescentou: “As soluções de revitalização adotadas por Valença se convertem, para nós, num setor bem dinâmico. Tivemos um grande aprendizado com a experiência de lá ”.
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