O setor portuário nacional movimentou 931 milhões de toneladas em 2013, crescimento de 2,9% sobre o ano anterior. Desse total, os portos organizados foram responsáveis por 338 milhões de toneladas e os terminais de uso privado (TUPs) ficaram com 593 milhões de toneladas, o que corresponde a 36,3% e 63,6% do total, respectivamente. Os dados são da Gerência de Estudos e Desempenho Portuário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e fazem parte do Anuário Estatístico Aquaviário Brasileiro.
Segundo dados do anuário, a movimentação de cargas dos portos organizados no ano passado cresceu 6,9% sobre 2012, já os TUPs registraram alta de 0,8% ante igual período. De 2010 a 2013, o volume transportado pulou 11,6%, de 834 milhões de toneladas para os 931 milhões de toneladas citados anteriormente. São pelo menos quatro anos seguidos com o país registrando alta nos embarques e desembarques pela via marítima.
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A Antaq destaca os 15 grupos de mercadorias mais movimentados em 2013: minério de ferro, combustíveis e óleos minerais e produtos, contêineres, soja, bauxita, milho, fertilizantes e adubos, açúcar, carvão mineral, farelo de soja, produtos siderúrgicos, celulose, coque de petróleo, trigo e produtos químicos orgânicos.
De acordo com a agência, o total de carga transportada pela navegação de cabotagem no acumulado de 12 meses do ano passado cresceu 1,72% para 141 milhões de toneladas. No longo curso, as exportações brasileiras por via marítima totalizaram 532 milhões de toneladas em 2013, um incremento de 1,27%. Já as importações brasileiras por via marítima totalizaram 152 milhões de toneladas no ano passado, uma alta de 5%.
As vias interiores brasileiras movimentaram 78,6 milhões de toneladas de janeiro a junho de 2013, queda de 2,8% sobre os 12 meses anteriores. No entanto, em se tratando apenas da navegação interior, houve crescimento de 9,5%, para 27,5 milhões de toneladas, na comparação de 2012 com 2013.
A Antaq destaca que a cabotagem em vias interiores e o longo curso em vias interiores tiveram um desempenho oposto ao da navegação interior. O volume de cargas transportadas nessas modalidades foi reduzido em 6,8% e 9,5%, respectivamente, em relação a 2012.