Obra de reconstrução segue no ritmo programado e cargas estão retornando ao antigo volume no Porto de Itajaí
ITAJAÍ - O ano de 2010 reserva um novo rumo ao Porto de Itajaí. Em 2009, as transações comerciais caíram 14% em relação a 2008 e havia muitas incertezas. Porém, antes mesmo de sentir esta queda, o porto começou 2009 destruído pela força da enchente, o calado foi comprometido, só entravam navios com pouca carga, trabalhadores e empresas de comércio exterior passavam por apertos financeiros.
Hoje, final de janeiro de 2010, o calado foi restabelecido aos níveis pré-enchente, a obra de reconstrução dos berços 1 e 2 segue um ritmo programado de trabalho e as cargas estão voltando ao antigo volume. Apesar dos transtornos, o Porto de Itajaí ainda consegue competir em pé de igualdade com os portos de Rio Grande e Paranaguá, concorrentes imediatos.
– Ainda que tenhamos caído do segundo para o quarto lugar no ranking de movimentação de contêineres, ficamos bastante perto dos nossos concorrentes. Se tomarmos, porém, o segundo semestre de 2009 isoladamente, o Complexo Portuário de Itajaí (formado pelos portos de Itajaí e Navegantes) já retoma a segunda posição no Brasil – assegura Robert Grantham, diretor comercial do Porto de Itajaí.
Dentre as batalhas que o terminal itajaiense enfrentará em 2010 estão a manutenção dos parceiros comerciais na exportação e a continuidade do bom desempenho nas importações. Em 2009, a movimentação de carga pura (contêiner cheio) foi em torno de 6 milhões de toneladas. Mesmo ficando 14% abaixo do desempenho de 2008, a queda acompanhou uma tendência do resto do mundo. Ou seja, caso não tivéssemos vivido a enchente, o Porto de Itajaí estaria em posição favorável no cenário mundial.(Fonte: Jornal de Santa Catarina/RAFFAEL DO PRADO)
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