De acordo com estudo realizado por seu corpo técnico, há uma defasagem no preço do frete rodo-fluvial entre Manaus e São Paulo que chega a 34,75%.
Segundo o estudo, os custos diretos relativos aos veículos representam quase 60% do total da viagem. Se forem considerados os custos com as balsas, esse índice vai a 78%. Os 22% restantes são referente ao PIS e à Cofins.
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Considerando todos custos de transporte nesse trajeto, a despesa total chega a R$ 36.382,70, percurso de ida e volta.
O estudo diz que o trajeto Manaus-São Paulo é um dos mais longos, pois compreende 2.960 quilômetros, com duração de aproximadamente cinco dias e, uma etapa fluvial, onde asa carretas (semirreboques) seguem de balsa, em mais cinco a oito dias.
A NTC diz que o ciclo completo do transporte no percurso leva quase um mês e soma cerca de 6 mil quilômetros percorridos.
Atualizar
Após analisar os dados do estudo que realizou, a NTC está orientando aos que operam o transporte terrestre da necessidade de reverem os seus preços. Para um cavalo mecânico tracionando uma carreta com três eixos, a defasagem verificada foi de 34,75%.
A NTC justifica sua recomendação dizendo que a recomposição é necessária para cobrir custos, a reposição das margens de lucro, o que possibilitará às empresas investir no serviços que prestam.
Caso contrário, segundo a NTC, o transporte rodoviário pode se transformar em ponto de estrangulamento para os que dele se utilizam.
Além disso, segundo o NTC, é recomendável que os usuários do serviço de transporte de carga revejam as suas políticas de contratação de frete, sob pena de virem a ver, em breve, suas demandas não supridas.
Fonte: JORNAL A CRÍTICA (Manaus)