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Desestatização do Porto de Santos garante viabilidade do túnel imerso entre Santos e Guarujá

Durante o 1º Fórum Vou de Túnel de Mobilidade Urbana, ministro Tarcísio de Freitas reforça que o túnel imerso é única alternativa viável para a ligação seca entre os municípios

A Campanha Vou de Túnel, em parceria com a União dos Vereadores da Baixada Santista (UVEBS), promoveu na sexta-feira (18) o 1º Fórum Vou de Túnel de Mobilidade Urbana. Em sua participação no seminário, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, reiterou que o túnel imerso é a alternativa escolhida pelo governo federal para a ligação seca entre Santos e Guarujá e será viabilizada financeiramente por meio do processo de desestatização do Porto de Santos, que deve ocorrer até o final do ano.


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Freitas explicou que o vencedor do leilão de desestatização pagará a outorga garantindo o valor presente líquido da obra do túnel imerso e gerando segurança jurídica para os investidores. “Uma parcela da outorga será destinada para a obra do túnel imerso entre Santos e Guarujá e para mais duas obras de mobilidade na Baixada Santista. A Saúde financeira da ligação seca será garantida pela outorga do Porto de Santos”, garantiu o ministro.

O debate técnico contou com a presença de especialistas e autoridades e abordou esse pleito centenário da população da Baixada Santista e com impactos em todo o país. Durante o fórum, foi apresentada a modelagem da atualização da ligação seca por túnel. O objetivo do seminário foi ampliar a discussão sobre a importância da obra e seus impactos no desenvolvimento portuário e na mobilidade urbana da região da Baixada Santista.

O engenheiro naval, ex-presidente da Santos Port Authority (SPA) e porta-voz da Campanha Vou de Túnel, Casemiro Tércio Carvalho, apresentou a modelagem da atualização da ligação seca por túnel, com foco nos aspectos técnicos, traçado, custo estimados, benefícios socioambientais, logísticos e econômicos.

Segundo ele, além de não criar obstáculo físico no canal e garantir a segurança na travessia, os números atestam o impacto positivo da obra para a sociedade. “A via atenderá mais de 40 mil pessoas por dia e o trajeto será feito em menos de cinco minutos, o que representa um grande avanço para a mobilidade urbana. Com uma distância de 854 metros e localização estratégica, a obra é também a opção mais econômica”, defendeu.

O presidente da SPA, Fernando Biral, garantiu que a autoridade portuária tem condições de viabilizar economicamente o projeto do túnel imerso, independentemente do processo de desestatização do Porto de Santos.

“A SPA apresentou balanço anual com lucro recorde de R$ 329 milhões. Temos saúde financeira que permite entrar com recursos para viabilizar o projeto de concessão do túnel, por meio de uma Parceria Público Privada. O Poder Público precisaria alocar uma contrapartida para a viabilidade do projeto e a SPA tem condições para esse aporte. O caixa da SPA deve chegar a R$ 2 bilhões até final do ano. Com uma parcela do fluxo de caixa, podemos viabilizar o túnel. Essa opção garante a construção do túnel, independentemente da desestatização do Porto de Santos”, explicou.






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