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Destruição de 115 cilindros está na reta final

A destruição dos gases tóxicos e explosivos armazenados em 115 cilindros que estavam “esquecidos” no Porto de Santos deve ser concluída entre o final desta semana e o início da próxima. Todo o processo é acompanhado por agentes do Instituto Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis (Ibama), segundo informações do diretor-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), José Alex Oliva.

Os cilindros deixaram o Porto a bordo de uma balsa no último dia 24 de agosto. No total, 12 embarcações integram o comboio formado para a destruição dos gases. Em alto-mar, 16 homens são os responsáveis pela operação. 


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Saiba Mais

Gases tóxicos de 68 cilindros já foram eliminados, segundo IbamaCilindros com gases tóxicos são levados para alto-mar

"Os gases de 98 cilindros já foram destruídos. Agora, nessa reta final, será feita a descontaminação dos cilindros”, explicou Oliva. 

Entre as cargas, havia 15 recipientes com diborano, oito com diazometano, 41 com silano, 34 com fosfina, 16 com cloreto de hidrogênio e um com trifluoreto de boro, todos tóxicos ou explosivos. 

Entre os integrantes do Ibama que acompanham a destruição dos produtos na Codesp, está a agente ambiental Ana Angélica Alabarce. Segundo ela, falta apenas a destruição de um gás tóxico, o silano. Trata-se de um produto que entra em combustão espontaneamente em presença do ar, sem a necessidade de uma fonte de ignição. É utilizado como agente de fixação em obturações dentárias e implantes e, também, na construção civil e da indústria moveleira.

Para este produto, foi construído um reator que será usado na sua eliminação. Está programada uma queima controlada, como acontece nas chaminés de refinarias e plataformas de petróleo. Segundo Ana Angélica, após a destruição do silano, será iniciado o processo de descontaminação dos cilindros onde estavam os gases. “A Silcon Ambiental (empresa especializada em incineração de resíduos) será a responsável por ver a melhor maneira de fazer isso”.

Descontaminação

Após a destruição dos gases, a balsa, as roupas da tripulação e os cilindros serão descontaminados antes do desembarque no Porto de Santos. Os recipientes serão cortados ainda na balsa. 

Fonte: A Tribuna






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