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Desvio na CE vai custar R$ 16 mi ao governo

Obras estimadas em cerca de R$ 1,14 bilhão devem ser feitas em breve no Porto do Pecém e no entorno para viabilizar projetos como a refinaria Premium II, a Transnordestina e a siderúrgica. Um desvio na rodovia CE-085 nas proximidades do Pecém será feito em breve para liberar o terreno em que deve ser instalada a refinaria. A obra deve custar R$ 16 milhões e deve ser licitada a partir de janeiro de 2011, de acordo com informações da Secretaria de Infraestrutura do Estado (Seinfra).

Também estão previstos uma nova ponte (paralela à que já existe), que custará R$ 240 milhões, e um berço de atracação no Pecém, estimado em R$ 80 milhões. No total, de acordo com a Seinfra, serão criados posteriormente outros dois berços de atracação para a siderúrgica (cerca de R$ 160 milhões), dois berços de atracação para a Transnordestina (aproximadamente R$ 200 milhões) e quatro para a refinaria (sem valor estimado), além de um prolongamento de 2,2 mil metros no quebra-mar do porto do Pecém.

Meio ambiente

A titular da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), Lúcia Teixeira, prestou ontem esclarecimentos sobre os passos necessários para a viabilização do empreendimento Premium II no Pecém.

"O empreendimento já está se delineando. Hoje existe dentro da Semace uma autorização para supressão vegetal que foi dada recentemente para que Petrobras possa fazer seus estudos. Existem dezenas de estudos necessários quando se tem empreendimento desse porte", justificou Lúcia Teixeira.

Lúcia Teixeira explicou que o primeiro ponto é o estudo do solo, que faz parte de outros estudos mais complexos que estão sendo feitos. "O empreendimento já recebeu um termo de referência da Semace para que fosse feito o estudo de impacto ambiental e respectivo relatório, que todos conhecem como Eia/ Rima (Estudo e o respectivo Relatório de Impacto Ambiental ", disse.

A Semace informou para a Petrobras que a empresa deveria fazer estudos preliminares sobre a concepção do empreendimento e sua localização. Segundo a superintendência, a Petrobras detém autorização para fazer estudo do solo, com validade até dezembro de 2011, e para uso alternativo do solo (picadas comuns para fazer estudos). "Nesse momento, a Petrobras está fazendo seus estudos ambientais que são acompanhados pela Semace", disse a superintendente da Semace.

Fonte: Diári do Nordeste (CE)CRISTIANE BONFIM



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