De São Paulo - Além desse terminal de Itaguaí, a Usiminas planeja erguer seu porto na região da Baía de Sepetiba. O terminal será usado, principalmente, para escoar sua produção de minério de ferro, em expansão, cuja operação foi transformada em negócio com sociedade da Sumitomo. Todavia, lembrou o presidente da CDRJ, o terreno da Usiminas, onde era a antiga fábrica da Ingá, não tem saída para o mar.
Até o ano passado, a siderúrgica só tinha uma alternativa para solucionar o problema: compartilhar a saída para o mar com a LLX, do grupo EBX, dona do porto Sudeste, em construção. Mas, segundo Mello, a CDRJ propôs uma segunda alternativa para a Usiminas.
"A empresa conta com duas possibilidades: sair via terminal da LLX, interligando a área de estocagem, ou constituir em Itaguaí um cais de uso geral que não esteja vinculado a nenhum contrato de arrendamento. Qualquer operador portuário pode requisitar o uso para esta operação. Estamos trabalhando nessa engenharia".
Para viabilizar esse projeto, no entanto, a Usiminas teria de fazer um adiantamento tarifário a Docas para que ela toque o empreendimento, caso a empresa opte por essa saída. "A Usiminas faria um contrato de adiantamento tarifário e iria descontando no uso futuro do cais". Mas Mello disse que ainda está aguardando uma resposta à proposta: "Creio que eles (Usiminas) não estão com pressa".
Procurada, a empresa fez a seguinte nota: "A Usiminas informa que, dentro cronograma estabelecido pelo protocolo de intenções assinado com Docas, está empreendendo um estudo de viabilidade técnica para o projeto de instalação portuária em Itaguaí. Assim que este estudo for concluído as negociações prosseguirão".
(Fonte: Valor EconômicoVD)
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