A Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), autoridade portuária que administra os Portos do Rio de Janeiro, Itaguaí, Niterói e Angra dos Reis, registrou lucro de R$ 947,8 milhões no exercício de 2019. Trata-se de um grande avanço no desempenho financeiro da companhia, conquistado com a melhoria das práticas de gestão, incluindo a implementação das recomendações dos conselhos, auditoria interna e órgãos de controle, tais como controle de gastos e criteriosa análise gerencial de fluxo de caixa e contas a receber.
As demonstrações contábeis correspondentes a 31 de dezembro de 2018, originalmente divulgadas em abril de 2019, foram reapresentadas, para melhor refletir as operações da empresa.
A superintendente de Finanças da CDRJ, Camila Carvalho explicou que os esforços possibilitaram a já divulgada redução do passivo herdado, principalmente, da extinta Portobras, referente a débitos oriundos de contratos de leasing. “Isso resultou em uma diminuição, a curto prazo, de mais de R$1 bilhão no passivo da empresa, o que correspondeu a um terço do total das dívidas acumuladas.
A superintendente destacou também que foi iniciada a elaboração de projeções de fluxo de caixa com o intuito de subsidiar e permitir o acompanhamento da diretoria executiva e dos conselhos estatutários.
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Ainda de acordo com Camila Carvalho, a inadimplência foi reduzida consideravelmente: “Pontos de Auditoria que constavam como pendentes há muito tempo, principalmente relacionados ao controle do Contas a Receber, foram sanados.
Entre as ações em andamento, ressalta-se o início da implantação, em conjunto com a Superintendência de Desenvolvimento de Negócios, do Sistema de Custeio Baseado em Atividades Portuárias e Política Tarifária, desenvolvido pela Fundação Luiz Englert, da Universidade Federal do Rio Grande Sul, e a centralização do Faturamento de todos os portos administrados pela CDRJ, que dever ser finalizada em setembro.