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Docas vai dragar parte da Baía de Guanabara

A Companhia Docas do Rio vai investir R$ 260 milhões em dragagem e gestão do Porto do Rio para melhorar o tráfego de navios de grande porte. Hoje é possível ver até 12 navios fundeados na entrada da Baía de Guanabara. A média histórica gira em torno de cinco embarcações.

A companhia vai contratar uma empresas para dragar o canal principal, que se inicia na Ilha de Cotunduba, aumentando sua largura e garantindo que toda sua profundidade tenha 15 metros. A dragagem também ocorrerá no canal Norte-Sul, que terá o calado aumentado de 11,5 metros também para 15 metros. Além disso, a companhia está criando um sistema de radares que vai monitorar e ajudar a posicionar as embarcações antes dela chegarem à entrada da baía, num investimento total de R$ 60 milhões.

As medidas foram anunciadas depois que o prefeito Eduardo Paes convocou a Capitania dos Portos a tomar medidas para reduzir o número de navios que estão fundeados em frente às praias do Rio de Janeiro, pontos turísticos da cidade. "É bom que a economia do Rio cresça, é bom que o porto se desenvolva. Mas não podemos permitir que aquilo fique parecendo uma favela", afirmou Paes.

Hoje, a profundidade do canal principal já é perto de 15 metros, no entanto, quando o mar está agitado, com ondas entre dois e três metros, os navios maiores correm o risco de bater com o casco no fundo e, por isso, não podem entrar e precisam esperar o tempo acalmar. "É natural que tenhamos alguns navios fundeados na entrada da baía, porque alguns podem estar em quarentena, outros não têm a documentação adequada", afirmou o capitão da Capitania dos Portos, Fernando Cozzolino. "Vamos fazer uma gestão de localizações para evitar a fila na frente da cidade do Rio", disse. Ele afirmou que alguns deles serão deslocados para o Niterói e Maricá.

O presidente da Companhia Docas do Rio de Janeiro, Jorge Luiz de Mello, afirmou que a obra vai ficar pronta em um ano.

Entre as medidas anunciadas também está a sinalização do canal de Cotunduba que será feita pelas próprias empresas que operam terminais privados, entre elas a Petrobras. Atualmente o porto do Rio recebe entre 2 mil e 2.500 atracações por ano. Alguns navios estão sendo desviados de Macaé, que está em obras.

Fonte:  Valor Econômico/Por Paola de Moura | Do Rio






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