Em breve, o canal de acesso ao Porto do Rio Grande será um dos mais profundos do Cone Sul. A dragagem de aprofundamento do canal, em execução pela draga Juan Sebastián de Elcano, está em fase final, devendo ser concluída na terceira semana deste mês. A informação foi dada por Tom Van Slambrouck, gerente de projeto da empresa Jan de Nul, proprietária da Juan Sebastián de Elcano.
O serviço, contratado pela Secretaria Especial de Portos (SEP), teve início em 23 de agosto de 2009, prevendo a retirada de 18 milhões de metros cúbicos de sedimentos. Na parte interna do canal, do píer petroleiro até o fim dos Molhes da Barra, trecho já concluído, foram removidos 8 milhões de metros cúbicos. Desde janeiro deste ano, a draga vem trabalhando na parte externa dos molhes, de onde estava prevista a remoção de 10 milhões de metros cúbicos.
A expectativa era concluir o trabalho até 20 de junho. Devido ao mau tempo e ao depósito de mais sedimentos em trechos já trabalhados da área externa do canal, isso não foi possível. Será necessário dragar novamente alguns pontos. "Estudo (batimetria) realizado pela fiscalização do serviço mostra que, durante a dragagem que estamos fazendo, houve entrada, nesses pontos, de sedimentos provenientes do litoral e da Lagoa dos Patos", explica Tom Slambrouck. Ingressaram nesta área mais 1,3 milhão de metros cúbicos, o que aumentou o trabalho.
De acordo com ele, já foram retirados da parte externa dos molhes 9,5 milhões de metros cúbicos de sedimentos. A dragagem de aprofundamento do canal de acesso ao porto rio-grandino está a cargo do consórcio formado pelas empresas Odebrecht Serviços de Engenharia S.A e Jan de Nul do Brasil Dragagem Ltda.
A obra foi contratada para deixar a parte interna do canal, do píer petroleiro até o fim dos Molhes, com profundidade de 16 metros e a externa, fora dos Molhes, com profundidade de 18 metros. Desde 17 de maio, a partir do avanço da dragagem, a Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG) aumentou o calado oficial do porto de 40 para 42 pés. A medida atendeu solicitação de terminais graneleiros para se beneficiarem de um porto mais competitivo já no escoamento da safra de soja deste ano.
Após o término dessa dragagem, o porto passará a operar com 47 pés de calado, que é a meta da SUPRG, o que o colocará em posição de destaque frente aos portos da América do Sul. O aumento da profundidade reduz significativamente os custos de frete. Após a obra, o consórcio ficará responsável por executar, por um prazo de dois anos, a dragagem de manutenção do canal quando se fizer necessária.
Esse serviço faz parte do Plano Nacional de Dragagem e é realizado com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. O valor total do empreendimento é R$ 196 milhões, sendo R$ 147,5 milhões de investimento da União e 48,5 milhões de contrapartida do Estado.
Dragagem de aprofundamento do canal deve ser concluída neste mês
Em breve, o canal de acesso ao Porto do Rio Grande será um dos mais profundos do Cone Sul. A dragagem de aprofundamento do canal, em execução pela draga Juan Sebastián de Elcano, está em fase final, devendo ser concluída na terceira semana deste mês. A informação foi dada por Tom Van Slambrouck, gerente de projeto da empresa Jan de Nul, proprietária da Juan Sebastián de Elcano.
O serviço, contratado pela Secretaria Especial de Portos (SEP), teve início em 23 de agosto de 2009, prevendo a retirada de 18 milhões de metros cúbicos de sedimentos. Na parte interna do canal, do píer petroleiro até o fim dos Molhes da Barra, trecho já concluído, foram removidos 8 milhões de metros cúbicos. Desde janeiro deste ano, a draga vem trabalhando na parte externa dos molhes, de onde estava prevista a remoção de 10 milhões de metros cúbicos.
A expectativa era concluir o trabalho até 20 de junho. Devido ao mau tempo e ao depósito de mais sedimentos em trechos já trabalhados da área externa do canal, isso não foi possível. Será necessário dragar novamente alguns pontos. "Estudo (batimetria) realizado pela fiscalização do serviço mostra que, durante a dragagem que estamos fazendo, houve entrada, nesses pontos, de sedimentos provenientes do litoral e da Lagoa dos Patos", explica Tom Slambrouck. Ingressaram nesta área mais 1,3 milhão de metros cúbicos, o que aumentou o trabalho.
De acordo com ele, já foram retirados da parte externa dos molhes 9,5 milhões de metros cúbicos de sedimentos. A dragagem de aprofundamento do canal de acesso ao porto rio-grandino está a cargo do consórcio formado pelas empresas Odebrecht Serviços de Engenharia S.A e Jan de Nul do Brasil Dragagem Ltda.
A obra foi contratada para deixar a parte interna do canal, do píer petroleiro até o fim dos Molhes, com profundidade de 16 metros e a externa, fora dos Molhes, com profundidade de 18 metros. Desde 17 de maio, a partir do avanço da dragagem, a Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG) aumentou o calado oficial do porto de 40 para 42 pés. A medida atendeu solicitação de terminais graneleiros para se beneficiarem de um porto mais competitivo já no escoamento da safra de soja deste ano.
Após o término dessa dragagem, o porto passará a operar com 47 pés de calado, que é a meta da SUPRG, o que o colocará em posição de destaque frente aos portos da América do Sul. O aumento da profundidade reduz significativamente os custos de frete. Após a obra, o consórcio ficará responsável por executar, por um prazo de dois anos, a dragagem de manutenção do canal quando se fizer necessária.
Esse serviço faz parte do Plano Nacional de Dragagem e é realizado com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. O valor total do empreendimento é R$ 196 milhões, sendo R$ 147,5 milhões de investimento da União e 48,5 milhões de contrapartida do Estado.
Fonte: Jornal Agora/Rio Grande,RS/Carmem Ziebell
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