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Dragagem de canais no porto do Rio Grande

A notícia sobre audiências públicas para dragagem do canal no Porto do Rio Grande e no local onde será instalado o futuro porto de São José do Norte, região do Cucuruto, torna-se de real importância, visto o momento de desenvolvimento portuário que vive a região. Serão, segundo os dados, retirados mais de 10 milhões de metros cúbicos de sedimentos na preparação dos portos, sem data prevista para início das operações.

Dentro dessa mesma linha, necessário, também, um trabalho nesse sentido para a dragagem do canal Miguel da Cunha, totalmente assoreado e dificultando o tráfego das lanchas e balsas que fazem a ligação com São José do Norte, especialmente, em períodos de águas baixas, como vem acontecendo, fazendo com que as embarcações arrastem no fundo, levantando barro.

A última dragagem do canal, lembramos, aconteceu ao tempo em que o deputado Beto Albuquerque era titular da Secretaria Estadual dos Transportes que, juntamente com o canal Miguel da Cunha determinou o aprofundamento do chamado Canal dos Pescadores, na Barra que, igualmente, mostrava-se atulhado para a entrada de embarcações pesqueiras que ali encontram abrigo.

Pela inexistência de planificação de uma atividade periódica, a travessia entre Rio Grande e São José do Norte fica à mercê da boa vontade do governo que, diga-se de passagem, nunca tem dinheiro para essa obra e, por isso, vai empurrando com a barriga até que a situação se mostre caótica, com a ameaça da travessia ser realizada com o contorno da Ilha do Terrapleno de Leste (Ilha da Base) fazendo com que o tempo de travessia se estenda por tempo superior a uma hora, ao invés dos atuais 30 minutos.

Possivelmente a falta de representatividade política mais forte, para pressão sobre os órgãos responsáveis, determine a pouca importância dada a essa travessia que, a cada dia vem ganhando maior número de usuários do sistema de lanchas e balsas, tanto assim que a firma que faz a travessia de veículos se comprometeu e vem operando com duas embarcações, pela demanda existente, enquanto que o sistema de lanchas, como se tem observado, mostra-se crítica, com a retirada de três embarcações, por força de determinação legal, deixando apenas três lanchas em tráfego e, eventualmente, duas.

Além da falta de aprofundamento do canal, que foi projetado seguindo a geografia da região, na maneira transversal favorecendo, pelas correntes da Lagoa, o assoreamento rápido, o que determina dragagens periódicas, mas como isso não acontece, os mestres das embarcações são obrigados a fazer malabarismo, para evitar as partes mais rasas do corredor existente, especialmente quando de águas baixas.

Além disso, também, o interior da doca, em São José do Norte mostra extrema necessidade de dragagem para que as embarcações possam atingir o cais com maior facilidade, considerando que hoje, além da dificuldade de atracação, a bacia de evoluções mostra-se rasa dificultando os trabalhos do sistema de transporte de passageiros.

Fonte: Jornal Agora (RS)/Por Moacir Rodrigues






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