Iniciada em outubro de 2010, a obra de dragagem do Porto do Mucuripe, em Fortaleza, finalmente foi concluída e obteve a homologação da Marinha do Brasil. A informação foi divulgada pelo presidente da Companhia Docas do Ceará (CDC), Paulo André Holanda, que voltou ontem de Brasília, onde foi buscar o documento. "Estive lá com o almirante Miranda, da Marinha do Brasil, onde fui pegar a homologação do nosso calado do Porto do Mucuripe, que foi publicada no Diário Oficial da União no dia 31 de janeiro de 2013. Com isso, nós concluímos toda a fase da obra da dragagem, tendo em vista que a homologação era o único ponto que faltava", enfatiza.
A obra ampliou a profundidade do calado do Porto de Fortaleza de 10,5 metros para 14 metros, possibilitando o recebimento de navios de grande porte e, assim, a possibilitando que a capacidade operacional do terminal portuário em aproximadamente 30%. Ao todo, cerca de R$ 61 milhões foram investidos no empreendimento, por meio do Programa Nacional de Dragagem da Secretaria Especial dos Portos (SEP), com recursos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
Arrendamento
No início desta semana, o titular da SEP, ministro Leônidas Cristino, divulgou uma lista com 159 terminais em portos marítimos organizados que poderão ser licitados dentro do plano anunciado pelo governo no fim de 2012. No Ceará, foram anunciadas duas áreas para arrendamento no Porto do Mucuripe. A primeira área, conforme adiantou o Diário do Nordeste na edição do último dia 19, possui 2.085,00 metros quadrados e ficará disponível para licitação a partir de 20 de fevereiro de 2015. Já a segunda área disponível para arrendamento no Porto de Fortaleza estará disponível somente em 16 de junho de 2017, mas esta ainda não teve seu tamanho divulgado pela SEP.
O anúncio levantou a possibilidade de privatização do Porto de Fortaleza, o que foi descartado pelo presidente da CDC. "Eu não tenho nenhuma notícia sobre a privatização do Porto do Mucuripe. Eu só sei que o Porto do Mucuripe está cumprindo todas as metas, como disse o próprio ministro Leônidas Cristino. Batemos recorde de movimentação, com 4,5 milhões de toneladas. Ficamos superavitários. A execução orçamentária também está dentro dos padrões", destaca Paulo André Holanda.
Fonte: Diário do Nordeste
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