Foi à base de muita negociação que o Governo de Pernambuco conseguiu atrair o consórcio Schahinn Engenharia e Tomé Engenharia para Suape. Além de disponibilizar rapidamente o terreno - que vai ser arrendado a R$ 0,50 o metro quadrado (uma forma da direção portuária ter maior controle sobre o território) -, houve concessão dos mesmos incentivos fiscais oferecidos ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS) - como o Prodinpe. To-davia, segundo o próprio governador Eduardo Campos, o critério de desempate foi o Porto do Recife. “A Petrobras precisa de garantias de que a plataforma será feita no prazo exigido. Se a dragagem (do cluster naval) atrasar por algum motivo, a plataforma de petróleo pode ser construída no Recife”, informou o presidente do Porto, Sileno Guedes.
Para tanto, uma área de 350 metros de cais está apta para receber as partes e até montar a plataforma. Um terreno de 30 mil metros quadrados também está disponível para a instalação de oficinas e escritórios das empresas. “A dragagem que o Porto fez (no ano passado) assegurou a profundidade para que os equipamentos possam chegar aqui. Na verdade, somos o plano B, uma garantia de que não haverá atrasos”, completou Guedes.(Fonte: Folha de Pernambuco)
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