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Em greve, estivadores são detidos após invadirem navio no Porto de Santos

Estivadores foram detidos pela Polícia Federal (PF) após invadirem um navio atracado na Libra, no Porto de Santos, nesta quarta-feira (1º). Os trabalhadores iniciaram uma greve às 7 horas, sendo de três dias para os terminais de contêineres e de seis horas nas demais localidades do complexo santista.

De acordo com o Sindicato dos Estivadores (Sindestiva), a paralisação é uma resposta à postura do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp) de não avançar nas negociações da campanha salarial de 2018. O Sindestiva diz que a entidade patronal quer deixar as conversas sobre as reivindicações para a próxima data-base, em 2019. O Sopesp sustenta estar negociando.


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Os manifestantes protestaram em frente à Libra. Parte deles entrou na empresa e subiu a bordo de um dos navios por volta das 8 horas.

"Entramos para verificar se havia trabalhadores vinculados a bordo e, chegando lá, constatamos que não havia vinculados ou avulsos. Quem estava fazendo o trabalho era mão de obra estrangeira", disse o diretor do Sindestiva Sandro Olímpio da Silva, o Cabeça.

Ele contou que, por volta do meio-dia, policiais federais exigiram a saída dos estivadores da embarcação e, em meio a uma confusão, sete estivadores foram detidos - dois trabalhadores e cinco diretores do Sindestiva, sendo um deles o presidente da entidade, Rodnei Oliveira da Silva, o Nei.

A Polícia Federal confirmou as detenções e que os presos foram levados para a sede da corporação em Santos. De acordo com o setor de comunicação social da PF, a delegada Fabiana Salgado Lopes ainda está definindo em qual crime os manifestantes poderão ser enquadrados. A depender da tipificação penal, caberá fiança ou não.

Por telefone, a assessoria de imprensa da Libra informou que não iria se pronunciar. O posicionamento da empresa seria feito por meio do Sopesp.

O diretor-executivo do Sopesp, José dos Santos Martins, nega irregularidades no navio. "A Libra cumpre integralmente o acordo coletivo de trabalho e jamais iria infringir a lei colocando terceiros, fora do porto organizado, porque nós sabemos que lei é para ser cumprida e não para ser desrespeitada".

Fonte: A Tribuna






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