Para o presidente da ABTTC, Martin Aron, o cais santista ainda tem pouco movimento de mercadoria através do modal ferroviário e critica a burocracia nas operações. "A burocracia retarda e atrapalha alguns investimentos. As ferrovias transportam menos de 2 % dos contêineres que vem ao Porto de Santos".
Aron ainda pede a permanência da SEP, que está em uma lista de ministérios que podem ser extintos do Governo. "O nosso setor cresceu a partir da criação da SEP e estamos correndo o risco de perder nosso protagonismo", afirma.
Em relação às ferrovias, o presidente da Santos Brasil, Antônio Carlos Sepúlveda, espera que a movimentação por este modal possa crescer. "Os contêineres tem que ser movimentados por pelo menos 20% nas ferrovias, se não o porto não vai crescer", diz Sepúlveda.
A permanência da SEP também foi defendida pelo vice-governador do Estado de São Paulo, Márcio França, que entende que com um ministro destinado apenas para a área portuário os projetos caminham mais rápido. " A SEP foi uma grande conquista", afirma França.
Fonte: A Tribuna On-line
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