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Esperadas 70 mil ton de trilhos

Carga deve chegar no segundo semestre. Em 2010, o terminal recebeu 130 mil toneladas de trilhos para a ferrovia

O porto de Fortaleza, no Mucuripe, aguarda a movimentação de cerca de 70 mil toneladas de trilhos da ferrovia Transnordestina no segundo semestre deste ano. No primeiro trimestre, deste ano, este tipo de carga não passou pelo terminal. No entanto, em igual intervalo do ano passado, foram 56.110 toneladas de trilhos desembarcados.

Com a ausência deste item, nos três primeiros meses deste ano, o porto registrou decréscimo na movimentação de carga geral (embalada). No primeiro trimestre de 2011 foram movimentadas 174.090,25 toneladas, uma queda de 8,9% face a 191.120,24 toneladas movimentadas em igual período do ano passado.

"A movimentação do trilho foi intensa no ano de 2010 para a construção da Transnordestina", analisou o coordenador de gestão portuária do Mucuripe, Osvaldo Fontenele. "Em 2010, foram 130 mil toneladas de trilhos pelo porto".

Mercadorias totais

Apesar da queda na carga geral, o movimento no porto de Fortaleza, administrado pela Companhia Docas do Ceará (CDC), registrou nestes primeiros três meses de 2011 uma movimentação de mercadorias (carga geral, granel líquido e granel sólido) acumulada em 1.015.559,37 toneladas, entre a importação e a exportação. O saldo foi 4,52% maior que o volume registrado no primeiro trimestre de 2010, quando foram importadas e exportadas 971.648,70 toneladas de mercadorias.

Considerando somente o mês de março, o movimento foi de 328.652,20 toneladas, aumento de 1,23% frente a igual mês do ano passado, quando foram contabilizadas 324.647 toneladas. Para Fontenele, o leve crescimento representa o movimento normal do porto.

Líquidos em destaque

Os motivadores deste crescimento do acumulado foram a importação de granéis líquidos, no caso os derivados de petróleo em geral, óleo de dendê e óleo da castanha de caju; e de granéis sólidos, em especial o trigo, coque de petróleo e malte.

Ao todo, foram 504.856,50 toneladas movimentadas de granel líquido no trimestre e 336.612,62 toneladas de granel sólido movimentadas no período em questão.

Resultado de 2011

Para o movimento total em 2011, o coordenador de gestão portuária projeta um crescimento vegetativo muito pequeno de 3%. Este percentual deve ampliar os 4,270 milhões de toneladas em mercadorias em 2010 para aproximadamente 4,3 milhões em 2011.

Dragagem

As obras de dragagem do porto de Fortaleza devem ficar para maio. A Secretaria de Portos já haviam prometido a conclusão da obra para este mês de abril.

No entanto, segundo Fontenele, a obra ainda aguarda a chegada de gradas menores para finalizar o serviço. "O contrato prevê conclusão da obra em setembro", explica.

"Em maio, deve estar concluído. Hoje, 90% dos serviços estão prontos. Falta a dragagem de áreas específicas, próximas ao berço, o que exige dragas menores. Estamos aguardando a chegada para semana que vem". A obra vai ampliar a capacidade atracação, possibilitando receber navios de 12,5 metros de calados. Segundo Fontenele, após a obra, o novo calado deve ser homologado pela Capitania dos Portos.

O porto deve ainda receber obras de um berço para movimentação de navios de passageiros e terminal de passageiros. A licitação deve sair no segundo semestre. Nestes três primeiros meses o Porto de Fortaleza recebeu 130 atracações de navios de carga, entre cargueiros, graneleiros e porta contêineres.

O tempo de espera para atracação foi em média 1,65h para navios de contêineres. Para este tipo de navio, a produtividade média registrada foi de 24,95 movimentos/hora, considerando que no trimestre o Porto movimentou 12.544 teus, o que correspondeu a 8.765 unidades de contêineres.

NO TRIMESTRE
Fluxo de contêineres no Pecém sobe 34%

O primeiro trimestre de 2011 registrou uma movimentação de 45 mil teus (contêineres de 20 pés) pelo Porto do Pecém, um incremento de 34% em comparação com igual período do ano passado, quando foram transportados 34 mil.

O transporte de longo curso registrou a movimentação de 25 mil unidades, enquanto o de cabotagem movimentou 20 mil, com variação positiva 13% e 74%, respectivamente.

As exportações assinalaram a movimentação de 23 mil teus e incremento de 24%, sendo 15 mil no longo curso e oito mil na cabotagem. Nas importações, foram movimentadas 22 mil unidades, sendo nove mil no longo curso e 12 mil na cabotagem, uma variação positiva de 47%.

Nos três primeiros meses do ano, operaram no Pecém 138 navios, sendo 80 com calado superior a 10 metros e 58 com calado inferior a 10 metros. Somente no mês de março último a movimentação de navios no porto registrou o total de 44.

Na movimentação de longo curso o destaque ficou com o minério e escória siderúrgica, com 94 mil toneladas (t), seguido dos produtos siderúrgicos, com 67 mil t. O transporte de frutas ficou em terceiro lugar com 47 mil t. Na cabotagem, que é a movimentação entre os portos do País, foram transportadas 30 mil toneladas de cereais, 23 mil de produtos siderúrgicos e 17 mil de sal.

Ranking

Mais uma vez o porto do Pecém foi líder na exportação de frutas e calçados, entre todos os portos brasileiros, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Pelo Pecém, foram exportadas 47 mil t de frutas, com participação de 41%. Em segundo lugar, ficou o porto de Santos (12%).

No item calçados o Pecém registrou a movimentação de 4.800 t e participação de 39%, seguindo-se os terminais portuários de Rio Grande (29%), Santos (15%) e Mucuripe ( 6%).

Fonte: Diário do Nordeste(CE)



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