O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e a Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) divulgaram, nesta terça-feira (28), a pesquisa “Diagnóstico de Sustentabilidade: portuário, navegação e aeroportuário”, feita em conjunto como parte de acordo de cooperação técnica feito no ano passado. O estudo revela que os investimentos em iniciativas ambientais, sociais e de governança (ESG) das empresas dos setores portuário, de navegação e aeroportuário atingiram R$ 1,2 bilhão nos anos de 2023 e de 2024 e impactaram 11,3 milhões de brasileiros.
O levantamento analisou a adesão às práticas ESG pelas empresas públicas e privadas dos setores logísticos e de infraestrutura. Segundo a pesquisa, os resultados indicam a adoção de ações socioambientais, desde projetos educacionais, de inclusão e capacitação profissional a programas de engajamento comunitário e comunicação, que geraram 120 mil empregos diretos.
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Segundo o MPor, o estudo divulgado nesta terça-feira é a segunda etapa de um ciclo de ações da pasta voltado à consolidação da agenda ESG. A primeira, explicou o ministério, foi a elaboração da Política de Sustentabilidade e do Pacto pela Sustentabilidade, para adoção por empresas privadas dos setores de logística de critérios ambientais, sociais e de governança.
Segundo o ministro de portos e aeroportos, Silvio Costa Filho, a pasta está empenhada em promover práticas sustentáveis na infraestrutura portuária, hidroviária e aeroportuária brasileira, com equilíbrio entre desenvolvimento econômico, preservação ambiental e inclusão social. Durante a COP30 em Belém, no mês que vem, o MPor vai entregar selos de reconhecimento às empresas e entidades que aderiram ao Pacto pela Sustentabilidade. “Nossos esforços têm o objetivo de promover o transporte sustentável, reduzir as emissões de gases de efeito estufa no setor e adotar tecnologias e práticas inovadoras para fomentar a descarbonização”, afirmou Costa Filho.

















