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Ex-ministro dos Portos é indicado para o Bird

O governo brasileiro já definiu a indicação do ex-ministro da Secretaria de Portos Antonio Henrique Silveira como novo representante do país no Banco Mundial. Ele substituirá Rogério Studart, que completa oito anos no cargo e que deve voltar ao Brasil.

Silveira, professor licenciado da Universidade Federal da Bahia, ex-secretário de Assuntos Econômicos do Ministério da Fazenda e atual secretário-executivo da Secretaria de Portos, foi indicado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e será confirmado no cargo em outubro. A transferência para o Bird vinha sendo negociada desde junho, quando o economista deixou o cargo de ministro.

A cadeira do Brasil no Banco Mundial reúne a Colômbia, República Dominicana, Equador, Haiti, Panamá, Filipinas, Suriname e Trinidad e Tobago. Reunidos, os países têm 3,3% do poder de voto no Banco Mundial. Atualmente, o diretor-executivo que representa os governos é o filipino Roberto Tan. Os diretores-executivos tocam o dia a dia do Banco Mundial e têm que decidir, por exemplo, sobre os empréstimos e garantias dados pela instituição.

Antonio Henrique, como o economista é mais conhecido no governo, foi nomeado ministro dos Portos quando o PSB, do então governador de Pernambuco Eduardo Campos, deixou a base aliada. A legenda comandava a Secretaria de Portos desde sua criação no governo Lula. A nomeação do economista foi não só a solução encontrada pela presidente Dilma Rousseff para preencher interinamente a vaga e promover um auxiliar próximo, mas também uma forma de dar um caráter mais técnico à pasta. A decisão do governo de avançar na concessão dos portos continua travada pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Silveira deixou o cargo em junho, substituído por César Borges (PR-BA) para que Dilma pudesse acalmar o PR, insatisfeito com a atuação de Borges no Ministério dos Transportes. O partido da base aliada indicou Paulo Sérgio Passos para os Transportes e a presidente decidiu manter Borges no governo. Para acomodar todos os nomes do xadrez político, Antonio Henrique deixou o cargo.

Doutor em economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Antonio Henrique está no governo petista desde 2005, quando foi chefe-adjunto da Assessoria Econômica do Ministério do Planejamento.

Fonte: Valor Econômico\Leandra Peres | De Brasília






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