Mesmo com imposição de tarifas de importação de até 50% pelos EUA, mercado norte-americano se manteve como maior comprador de granitos e mármores, segundo Centrorochas
A Associação Brasileira de Rochas Naturais (Centrorochas) divulgou, na última semana, que as exportações de granitos e mármores acumuladas de janeiro a novembro chegaram a 1,35 bilhão de dólares, o maior volume vendido ao mercado exterior em período de 11 meses e com alta de 18,7% em comparação com o mesmo período do ano passado. Antes, o maior volume atingido para o intervalo tinha sido alcançado em 2021, com 1,34 bilhão, informou a entidade.
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Segundo a associação, mesmo com a imposição de tarifas de importação de até 50% pelos Estados Unidos, o mercado americano se manteve como maior comprador das rochas brasileiras, com 735,4 milhões de dólares, correspondentes a 54,4% do que o Brasil exportou no período. O segmento dominante nas compras dos americanos foi o de materiais para bancadas de cozinha e de banheiro.
A Centrorochas avaliou, no entanto, que as tarifas americanas afetaram o desempenho das exportações de rochas brasileiras. Segundo a entidade, até novembro, houve queda de 17,35% e 16,5%, respectivamente, nos segmentos de granitos e de mármores. A entidade explicou que os produtos do setor que ficaram fora da lista das sobretaxas registraram aumento nas vendas para os Estados Unidos nos 11 primeiros meses de 2025, com destaque para os quartzitos, que tiveram crescimento de 39% no período
Segundo a associação, a China, com 16,6% de participação nas exportações brasileiras do setor, 224,8 milhões de dólares em compras e alta de 13,6% em relação ao período de 2024, e a Itália, com 7,8%, 106 milhões de dólares e incremento de 46,3%, reforçaram o desempenho do setor no mercado externo. Esses dois países, informou a Centrorochas, importaram principalmente blocos brutos para beneficiamento e distribuição a outros mercados.


















