A promessa de que o licenciamento ambiental de implantação nova bacia de evolução seria concluído até o fim de agosto não foi cumprida. O prazo estimado pelo governo do Estado, de fato, era curto para um processo tão complexo, que envolve retirada de estruturas e uma ampla dragagem de aprofundamento do canal e da área de manobras.
A Fatma informou que o licenciamento está em fase de parecer técnico – o que significa que uma boa parte já caminhou, mas ainda é necessário mais tempo para a definição sobre a licença.
O órgão ambiental deve fazer uma vistoria in loco na segunda quinzena de setembro. Até lá, o restante do processo estará concluído. Com o último parecer dos técnicos após a visita a expectativa é que o licenciamento seja, enfim, finalizado.
A Triunfo, empresa que venceu a licitação para a obra, decidiu começar a abertura da bacia pela remoção de parte do Molhe Norte, em Navegantes, e das guias submersas. A dragagem será feita na sequência.
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A obra da bacia de evolução será feita em duas etapas. A primeira, paga pelo governo do Estado, custará R$ 103 milhões e abrirá espaço para que navios de até 335 metros adentrem o canal de acesso aos terminais de Itajaí e Navegantes.
A segunda etapa, que permitirá a operação de embarcações com até 366 metros e custará R$ 208 milhões, depende de recursos do governo federal – e esta é a grande preocupação do trade.
Em sua primeira visita a Santa Catarina, no início do mês, o ministro da Secretaria Especial de Portos, Edinho Araújo, reconheceu a importância da obra. Mas disse que, por enquanto, está “deixando de lado os números” devido aos recentes cortes no orçamento.
Fonte: Diário Catarinense/Dagmara Spautz
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