Pressionado pela paralisia há quase um ano nas decisões de novos aportes, o comitê de investimento do FI-FGTS aprovou o pedido de financiamento de R$ 1,2 bilhão para a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). A decisão foi tomada na última quarta-feira(20). Os recursos serão aplicados na expansão do Porto em Itaguaí (RJ), usado para o embarque e o desembarque de minério de ferro e carvão pela empresa.

Criado pela União em 2007, esse fundo de investimento (FI) é administrado pela Caixa e utiliza os recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FI-FGTS) especialmente em projetos de infraestrutura.

Na reunião do comitê realizada em outubro passado, a última em que houve deliberação sobre financiamentos, o projeto da CSN foi retirado de pauta a pedido de dois membros do órgão. Na quarta-feira(20), mesmo não estando na pauta, os planos do empreendimento foram incluídos pelo presidente do comitê de investimento do FI-FGTS, Carlos Eduardo Abijaodi, representante da Confederação Nacional da Indústria.

Abijaodi, que assumiu a presidência neste ano, disse que o projeto estava na pauta da reunião do mês passado e havia uma pressão para que se votassem novos investimentos.

Pelo plano de negócios, além do financiamento do FI-FGTS, a CSN se comprometeu a aportar R$ 527 milhões de capital próprio. O objetivo da CSN é usar os recursos para ampliar em 34% a capacidade de descarga, armazenagem e embarque de minério de ferro de seu terminal em Itaguaí, de 45 milhões para 60 milhões de toneladas por ano. As obras da expansão devem demorar dois anos.

Fonte: Agência Brasil/A Tribuna Online

PUBLICIDADE