O cronograma e a modelagem da privatização da Codeba foram debatidos na quarta-feira (20) em reunião com a participação do MInfra, BNDES e PPI. Foi a primeira reunião de trabalho entre representantes do Ministério da Infraestrutura, Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos do Ministério da Economia e do BNDES. O objetivo da reunião, destaca o MInfra em nota, é deixar o projeto atrativo para investidores e verificar as necessidades de infraestrutura da região.
O sucesso do certame da Codesa, a primeira desestatização portuária, será usada como referência para a elaboração de todo o projeto pelo governo federal. “Foi um leilão bem-sucedido e em parceria com o BNDES, e agora, seguimos a agenda com o Porto de Itajaí, Porto de São Sebastião, Porto de Santos e Codeba”, disse o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.
PUBLICIDADE
A desestatização da Companhia Docas da Bahia inclui a concessão dos portos de Salvador, Ilhéus e Aratu-Candeias. Os três portos movimentaram, nos primeiros meses de 2022, quase 3 milhões de toneladas de diversos produtos, entre cargas conteineirizadas, combustíveis e produtos químicos, madeira, carvão vegetal, cacau e derivados.
A previsão de edital e leilão são para o quarto trimestre de 2023, com assinatura de contrato no primeiro trimestre de 2024.
Segundo balanço da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a companhia registrou crescimento percentual de 15,92%, em relação a 2020 na movimentação de cargas, o segundo maior entre os portos públicos.