Alckmin e Nascimento se reúnem em SP e dizem que dinheiro será para a modernização da Hidrovia Tietê-Paraná
O governos federal e de São Paulo anunciaram ontem o início de estudos e discussões para a modernização e aumento da capacidade da Hidrovia Tietê-Paraná, que passa por Estados do sul, sudeste e centro-oeste. Serão investidos R$ 1 bilhão na obra, sendo que cerca de R$ 623 milhões será proveniente de recursos da União e o restante dos cofres paulistas. A previsão é que os investimentos aconteçam entre este ano e 2014.
O anúncio foi feito ontem pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e pelo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, após reunião no Palácio dos Bandeirantes. "Fui autorizado pela presidenta Dilma Rousseff a discutir investimentos na hidrovia Tietê-Paraná e o governo federal pretende arcar com 60% do valor", disse Nascimento. Os recursos federais sairão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2.
A hidrovia tem 2,4 mil quilômetros de extensão, sendo um terço no trecho paulista. As obras têm por objetivo eliminar gargalos da navegação comercial, com ampliação de vãos de pontes, melhorias nas eclusas e retificação de canais e dragagens. "No ano passado, nós transportamos 5,6 milhões de toneladas na hidrovia e a previsão para 2011 é de 6,3 milhões. Por isso é preciso modernizá-la", disse Alckmin. Os principais produtos são milho, soja, madeira, carvão e adubo.
O governo estadual pretende também interligar a hidrovia com o transporte de carga feito por outros modais. Alckmin cita como exemplo uma possível ligação de 15 quilômetros da hidrovia para que haja conexão com a rede ferroviária operada pela iniciativa privada, na região oeste.
Nascimento também disse que o governo federal vai manter o investimento em um terço dos custos do Trecho Norte do Rodoanel - investimentos de R$ 1,8 bilhão. Outros R$ 2 bilhões serão financiados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e por cofres estaduais.
Fonte: O Estado de S.Paulo/Renato Machado
PUBLICIDADE