Integrantes do Comitê de Prevenção e Atendimento a Acidentes e Emergências Ambientais do Ibama em Mato Grosso do Sul estão neste momento no rio Paraguai fiscalizando o transporte de cargas perigosas na hidrovia Paraná-Paraguai.
O transporte de cargas perigosas na hidrovia envolve produtos como combustível, minério de ferro, produtos químicos como tintas, gás, nafta e carvão e precisam ter licenciamento do órgão ambiental para transitar pela hidrovia. A hidrovia conta hoje com uma movimentação de cargas em torno de 5,849 milhões de toneladas/ano. A maior parte das cargas são de minério de ferro, manganêz, grãos e clínguer rio abaixo e fertilizantes, combustível e cargas em geral rio acima.
Esta é a primeira operação de fiscalização de cargas perigosas que o Ibama vai fazer na hidrovia Paraná-Paraguai. Por isso a preocupação da coordenação do Comitê é mais a de orientar e notificar as embarcações que estão irregulares ou sem licenciamento.
A equipe de fiscais do Ibama conta com o apoio da Polícia Militar Ambiental e da Capitania dos Portos da Marinha de Ladário e deve permanecer no rio até o final da tarde de hoje. Estão na embarcação da marinha três fiscais do Ibama, dois agentes da Polícia Militar Ambiental e 4 integrantes da Marinha.
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A fiscalização começou ontem pela manhã, com a lancha da marinha subindo o rio em direção à Cáceres no Mato Grosso. A lancha deve percorrer 100km rio acima de Corumbá até a Baia do Castelo. Depois a embarcação retorna a Corumbá e vai até o Porto da Manga rio abaixo, percorrendo outros 75 km na hidrovia.
De acordo com Reginaldo Yamaciro, analista ambiental do Ibama MS que coordena o Comitê COPAE-MS esse trajeto foi escolhido por apresentar tráfego mais intenso de embarcações na hidrovia.
A fiscalização vai verificar as condições das cargas e notificar os transportadores caso não tenham o licenciamento obrigatório para o transporte desses produtos através da hidrovia.
Para a superintendência do Ibama MS, essa fiscalização visa reforçar os trabalhos de proteção ambiental dentro do bioma pantanal, uma das prioridades da instituição no Estado e também é decorrência da expedição no rio Paraguai realizada pelo superintendente David Lourenço há cerca de 2 meses em que foi constatado também problemas como o excesso de poeira de minério de ferro no embarque do produto em portos da hidrov
Fonte: Portal Pantanal News /News/ASCOM – Mariza Pontes de Oliveira