A Julio Simões Logística começou a operar o terminal rodoferroviário em Itaquaquecetuba, no interior de São Paulo.
O projeto era previsto para entrar em operação no próximo ano, mas foi adiantado em função de um contrato firmado com a Usiminas para o transporte de bobinas de aço.
O diretor administrativo financeiro da companhia, Denys Ferrez, disse que hoje todo o transporte está sendo feito por rodovia e, por mês, são movimentadas 20 mil toneladas de bobinas entre a usina de Cubatão e os clientes finais da siderúrgica.
Esse contrato tem validade para cerca de seis meses e poderá ser estendido com a conclusão das obras do ramal ferroviário e da ampliação do armazém.
"A obra do terminal multimodal está dividida em fases e, nesta primeira etapa está prevista a construção de um armazém de 22 metros quadrados e um ramal ferroviário. Tudo isso deverá ser concluído no primeiro semestre do próximo ano. Hoje, operamos em 13 mil metros quadrados, com capacidade de 80 mil toneladas estáticas", diz Ferrez.
Com o contrato com a Usiminas, a Julio Simões coloca na estrada 20 carretas por dia e a expectativa é que possa movimentar, além das bobinas, 60 mil toneladas por mês até dezembro.
O executivo ressaltou que no segundo trimestre, além do contrato com a Usiminas, a companhia teve uma receita de R$ 29 milhões com novos clientes e R$ 36 milhões com aumento de serviços de contratos já existentes.
A receita bruta de prestação de serviços alcançou R$ 452,3 milhões, aumento de 22,5% no comparativo com o mesmo período do ano passado.
"A maior parte desse crescimento aconteceu com novos negócios da companhia."
O lucro líquido foi de R$ 6,7 milhões, menor do que os R$ 17 milhões do mesmo período do ano anterior.
"Essa redução pode ser explicada pelo fato de que no ano passado tivemos um reconhecimento de créditos tributários diferidos. Excluindo-se os efeitos não recorrentes, o lucro líquido no ano passado foi de R$ 100 mil", disse.
Os investimentos foram de R$ 391 milhões no semestre, sendo que 92% foram destinados a novos negócios.
Fonte: Brasil Econômico/Ana Paula Machado
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