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LLX mantém esforço para Açu receber a Petrobras

A LLX, braço de logística do grupo EBX, do empresário Eike Batista, continua negociando com a Petrobras a possibilidade de a estatal utilizar o porto de Açu, que está sendo construído no litoral norte do Rio de Janeiro, disse ontem o diretor presidente e de relações com investidores da LLX, Marcus Botrel Berto.

"O contrato está sendo negociado e vamos garantir que tenhamos vantagens competitivas", disse Berto, durante teleconferência com analistas sobre os resultados do primeiro trimestre, nos quais a empresa anunciou prejuízo de R$ 11,480 milhões, alta de 25,7% na comparação com o prejuízo registrado mesmo período do ano passado.

De acordo com o executivo, o mercado tem sido informado de modo transparente sobre as negociações com a estatal. "Acreditamos que Açu tem localização excelente para qualquer petroleira que queira se instalar no Brasil, como mencionado pela Petrobras e por mim", disse. Para o executivo, o desafio da LLX será "superar as expectativas da Petrobras e de qualquer cliente que queira vir ao Brasil".

A Petrobras negocia com a LLX para se instalar no porto de Açu, segundo declarações feitas recentemente pela própria presidente da estatal, Graça Foster. A expectativa do mercado é que a petroleira use o porto como base de apoio "offshore" para serviços ligados às suas plataformas de petróleo.

Além das negociações com a Petrobras para a utilização do Açu, o diretor presidente da LLX comentou a votação na Câmara da MP dos Portos, que pode beneficiar a empresa de logística por permitir que operadores privativos de contêineres transportem carga de terceiros.

"Estamos convictos de que a MP vai ser aprovada. Como pudemos ver neste último ano, o governo vem tentando garantir que nós tenhamos mais segurança e desenvolvimento da infraestrutura no Brasil", disse Berto ontem de manhã, antes da tentativa de votação da MP na Câmara. Segundo ele, a MP 595 torna os portos brasileiros mais eficientes, o que seria positivo para a indústria como um todo.

Até agora, a LLX fechou contratos que totalizarão R$ 60 milhões em receitas até o fim do ano com empresas que alugarão espaço no terminal TX2 do porto de Açu, explicou Berto.

O diretor financeiro da companhia, Eugênio Figueiredo, lembrou que a LLX deve continuar reduzindo as despesas gerais e administrativas, que fecharam o primeiro trimestre em R$ 34 milhões, queda de 11,8%. "As despesas gerais e administrativas devem continuar caindo ao longo do ano", completou.

Fonte: Valor Econômico/Luciana Bruno | Do Rio






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